Debate entre os deputados estaduais sobre o avanço da pandemia da Covid-19 em Mato Grosso do Sul e o que deve ser feito para controlar o avanço do vírus, o deputado estadual Lídio Lopes (Patriota), afirmou que com o lockdown, as pessoas acham que estão de férias.
A fala do deputado está ligada ao fato das constantes aglomerações e festas que ainda são feitas, mesmo com proibições, toque de recolher e a falta de leitos de UTI (Unidade de Pronto Atendimento) para atender os infectados pela Covid-19.
Lopes fez a afirmação durante a sessão parlamentar desta quinta-feira (17). “Não adianta entrar em lockdown porque as pessoas acham que estão de férias e se aglomeram”, disse.
Ele ainda fez um alerta sobre a vacina. “As pessoas acham que estão vacinadas, estão protegidas, mas isso não é fato. Quem se vacina corre menos risco de ser entubado. Acham que podem fazer festas particulares e outras coisas para se juntar”.
O parlamentar afirmou que não adianta fechar o comércio, pois geram dois problemas. “Não adianta fechar, porque a pessoa infectada vai para casa e aumenta a contaminação entre os familiares e cria caos no comércio”.
Lopes ressaltou a falta de medicamento no HRMS (Hospital Regional de Mato Grosso do Sul) para pacientes internados com o vírus. “O Estado precisa ver a questão da falta de medicamento no Hospital. Tenho ajudado pessoas, inclusive do meu bolso para comprar injeções. Está faltando até corticóides no Regional”.
O deputado contou ter entrado em contato com a SES (Secretaria de Estado de Saúde). “Eles alegam que falta o medicamento nos laboratórios, mas temos decreto de situação de emergência e não precisa de licitação para comprar os remédios para quem precisa, tem que ser compra emergencial, buscar onde tem”.
