O ministro da Justiça e André Mendonça vai ministrar uma palestra em no próximo dia 19, no TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul). Na pauta do evento estão as forças-tarefas de combate ao pelo Susp (Sistema Único de Segurança Pública).

De acordo com o TJMS, a palestra será no plenário do Tribunal Pleno e terá transmissão ao vivo pelo canal da corte no Youtube. O presidente do TJMS, Carlos Eduardo Contar, convidou dirigentes de órgãos e instituições de Segurança Pública, sistema prisional e competências criminais do Judiciário.

O número de participantes do evento será limitado, com confirmação antecipada de presença, a fim de controlar o acesso ao local. Será obrigatório o uso de máscaras, em respeito às medidas de biossegurança para evitar o contágio pela covid-19.

André Mendonça está no comando da pasta da Justiça desde abril de 2020. Ele assumiu a vaga deixada pelo ex-juiz Sergio Moro, que abandonou o governo de Jair Bolsonaro (sem partido) após desavenças com o presidente sobre supostas tentativas de interferência na Polícia Federal. O caso é investigado em inquérito no STF (Supremo Tribunal Federal).

Plano de Forças-Tarefas prevê atuação conjunta de polícias

O Plano de Forças-Tarefas Susp de Combate ao Crime Organizado foi lançado em janeiro deste ano pelo Ministério da Justiça. As ações terão como foco prevenção, repressão, monitoramento e investigação de grandes organizações criminosas a partir da atuação conjunta entre as polícias da União e dos estados.

Além disso, as forças-tarefas pretendem isolar lideranças do crime organizado que hoje estão presas, bem como descapitalizar facções por meio de bloqueio e venda antecipada de bens.

Os seis estados que apresentaram os maiores aumentos em números absolutos de homicídios no primeiro semestre de 2020, quando comparados com o mesmo período de 2019, poderão aderir ao Plano de Força-Tarefas primeiro. São eles: Ceará, Paraná, Pernambuco, Bahia, Maranhão e Rio Grande do Norte.

De junho deste ano em diante, a adesão será facultada aos estados que sediam penitenciárias federais, caso de Mato Grosso do Sul. Os demais estados poderão aderir ao plano a partir de janeiro de 2022.