A derrubou representação do Ministério Público Eleitoral que pedia a cassação do prefeito reeleito de , Jair Scapini (). A ação implicava o tucano em caso de . O órgão ainda pode recorrer.

Apresentada em 10 de dezembro do ano passado, ou seja, quase um mês depois das eleições municipais de 15 de novembro, a representação se sustentou em um vídeo que, supostamente, flagra negociações para compra de votos.

Mas a juíza da 22ª Zona Eleitoral de Jardim, Penélope Mota Calarge Regasso, classificou a gravação como prova ilícita, colhida sem autorização da Justiça e “entregue ao Ministério Público em momento às vésperas do pleito eleitoral”. Assim, a magistrada afirmou que faltou imparcialidade e boa-fé ao autor das imagens.

Além disso, Penélope viu “controvérsias” nos depoimentos de testemunhas do caso à Justiça Eleitoral. “Vê-se, portanto, que as circunstâncias impõem dúvidas razoáveis às provas trazidas aos autos”, explicou. A juíza proferiu a decisão no último dia 7.

Também figuravam como requeridos na representação que pedia a cassação do prefeito de Guia Lopes da Laguna o vice-prefeito eleito, Ademar Barros (PSDB), bem como o secretário municipal de Administração de Guia Lopes, Clarindo da Silva Pires.

Scapini foi reeleito com 41,26% da preferência do eleitorado lagunense. Mas o tucano ficou apenas 86 votos à frente do segundo colocado, Tico (Patriota).