O governador de , Reinaldo Azambuja (PSDB), anunciou, durante live na manhã desta terça-feira (09), que as aulas da rede estadual serão de forma remota – e não mais híbrida como havia sido definido. Além disso, anunciou a adesão de MS ao pacto nacional de governadores para implementar uma série de medidas para conter o avanço da de forma uniforme no país.

Assim, não há previsão para o retorno presencial dos alunos nas escolas. “Voltaremos quando a ciência e saúde puder nos orientar que tenhamos segurança”, pontuou o governador, complementando que a recomendação para a medida partiu do COE (Comitê de Operações Emergenciais).

Então, a partir de quarta-feira (10), os alunos da rede estadual passarão a ter aulas 100% online, como estava sendo feito no ano passado. A volta às aulas começou no dia 1º de março, sendo que o retorno de forma híbrida estava previsto para ocorrer a partir de abril.

A secretária de educação, Maria Cecília de Amendola Motta, participou da live e disse que os alunos não serão prejudicados. “Temos 17 mil turmas cadastradas no Google Classroom, Youtube com aulas prontas, TVE que vai passar aulas e escolas com material impresso”, informou.

Além disso, a secretária pontuou que os esforços da educação vão continuar para atender a todos. “Ano letivo não vai parar, a escola estará aberta para atendimento aos alunos, a sala de informática estarão abertas, terá professor atendendo alunos com dificuldade de aprendizagem”, declarou.

Pacto entre estados

Azambuja declarou que assinou adesão ao pacto nacional dos Estados, o qual 25 das 27 unidades da federação já aderiram. “Outras medidas serão anunciadas conjuntamente com outros estados. Estão formatando documento a nível nacional, que será disponibilizado em plataformas digitais”, explicou.

De acordo com o Fórum Nacional dos Governadores, o tratado deve sair até o dia 14 de março. O objetivo é que os estados possam atuar juntos na compra direta de vacinas e na implementação de medidas contra o avanço do novo .

De acordo com diversos governadores, entre as medidas cogitadas estão o fechamento eventual do comércio, toque de recolher noturno e até possibilidade de interrupção das aulas presenciais.