Fusão do DEM com o PSL está decidida, mas futuro da união em MS é incerto
Lideranças locais demonstram dúvidas sobre rumos políticos para 2022
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Democratas (DEM) e Partido Social Liberal (PSL) vão realizar, cada um, as respectivas convenções partidárias na manhã desta quarta-feira (6), no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília.
Nenhum dos parlamentares de Mato Grosso do Sul filiados a um dos dois partidos – seja do DEM, seja do PSL – consultados pela reportagem do Jornal Midiamax confirmou participação nos eventos.
Por meio da assessoria de imprensa, o deputado federal Dr. Luiz Ovando (PSL) informou que não estará na Capital federal. Compromisso particulares o impediram de deixar Campo Grande nesta semana. E até o fechamento desta edição, ele não retornou o contato para opinar sobre o futuro do novo partido no Estado.
A senadora e presidente estadual do PSL, Soraya Thronicke, está em Brasília mas também não quis comentar a fusão partidária. O ex-ministro da Saúde e ex-deputado federal Luiz Henrique Mandetta (DEM) não atendeu nossas ligações nem respondeu às mensagens encaminhadas.
Parlamentares do Estado integrante de um dos partidos que toparam falar com o Midiamax sobre o assunto foram os vereadores Professor Riverton e Silvio Pitu, líder do DEM na Câmara Municipal – ele está e vai permanecer em Campo Grande nesta semana, cumprindo tarefas políticas domésticas. Nesta terça (5), participou de uma entrega de brinquedos e conversou com a população sobre a instalação de quebra-molas em um bairro da Capital. “Prefiro esperar mais alguns dias para comentar a respeito”, limitou-se a dizer o vereador.
Colega de bancada em Campo Grande, Riverton disse que permanecerá na cidade tambémn. “Em função de compromissos já assumidos para a data. Confesso que o desejo é grande, mas estarei aqui atento aos acontecimentos”. Sobre futuro partidário, o vereador afirmou que é uma análise ainda sendo feita, ‘visto que todos os acontecimentos estarão sendo solidificados publicamente neste momento’.
A agenda totalmente deslocada do acontecimento político mais importante da semana e a economia com as palavras de Silvio Pitu parecem refletir a expectativa dos demais integrantes dos dois partidos: o que reserva o futuro da fusão DEM/PSL em Mato Grosso do Sul? Como resolver qual caminho tomar se as decisões estão concentradas a quilômetros de distância e, até o momento, limitadas a algumas lideranças? O presidente municipal do DEM, Lúcio Flavio, também não atendeu às ligações do Midiamax.
O espaço deste jornal continua aberto caso alguns dos citados na reportagem e que não se pronunciaram decidam comentar o tema.
Próximos passos na Justiça Eleitoral
As duas siglas já alinharam o futuro. Amanhã ainda, após as convenções unilaterais, haverá um encontro reunindo as cúpulas partidárias para ratificar o resultado das convenções. Antônio Carlos Magalhães Neto, presidente nacional do DEM, e Luciano Bivar, mandatário do PSL, vão falar com a imprensa para selar o compromisso já acertado nos bastidores.
Em seguida, rumam ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para apresentar o pedido de registro da nova sigla, batizada União Brasil. A intenção é que os trâmites burocráticos sejam concluídos até fevereiro.
*Matéria editada para acréscimo de informação às 7h08 de quarta-feira (6).
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