‘Fecha tudo’ em Campo Grande reduziu fila por leitos em 50%, mas situação ainda é preocupante, diz Sesau

Secretário cita abertura de 11 leitos no HU e previsão de 5 no El Kadri

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Após o fim das restrições adotadas por causa da pandemia de coronavírus, o secretário da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), José Mauro Filho, afirma que o ‘fecha tudo’ em Campo Grande somada à extensão das regras pelo Governo do Estado até 4 de abril, aliviou alguns índices. Contudo, a situação ainda preocupa, sobretudo por causa da liberação autorizada a partir desta segunda-feira (5).

Antes da adoção das regras mais rígidas, havia cerca de 180 pacientes aguardando leitos hospitalares em UPA (Unidade de Pronto Atendimento) e CRS (Centro Regional de Saúde), por exemplo. Hoje, são 80 pacientes. “É 50% de diminuição. Acredito que era o que estávamos precisando, chegamos em capacidade extrema [antes do fecha tudo]. Mas precisamos melhorar isso, ainda não é confortável”, afirmou o secretário.

A respeito da flexibilização autorizada a partir desta segunda-feira em todo o Estado, José Mauro citou que a decisão foi tomada a nível estadual, mas ‘colegiada’, com setores da sociedade, prefeito e o secretário de Saúde de MS, Geraldo Resende.

“A saúde foi representada por ele, que colocou a preocupação no setor neste retorno. É uma situação difícil. É uma preocupação no Brasil todo”. Enquanto isso, unidades têm sido abastecidas com oxigênio, que ‘garante 10 dias de consumo’, além de abertura de mais leitos.

Ainda sobre este ponto, o titular afirmou que a Prefeitura de Campo Grande abriu mais 11 leitos no HU (Hospital Universitário) e deve liberar mais 5 no Hospital El Kadri. Negociação com outras instituições de saúde continua, contudo, como autoridades da área citam, a abertura dos espaços enfrenta outros problemas, como profissionais e medicamentos necessários para tratamento dos pacientes.

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