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Política

Ex-prefeito e interina dão largada para campanha de um mês em Sidrolândia

Curta e intensa. Essa é a perspectiva para a eleição suplementar de Sidrolândia, cuja campanha teve início oficialmente nesta segunda-feira (15). A disputa será entre o ex-prefeito Enelvo Felini (PSDB) e a presidente da Câmara, Vanda Camilo (PP), que assumiu a prefeitura interinamente. Conforme o sistema de registro disponibilizado pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), somente...
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Curta e intensa. Essa é a perspectiva para a eleição suplementar de Sidrolândia, cuja campanha teve início oficialmente nesta segunda-feira (15). A disputa será entre o ex-prefeito Enelvo Felini (PSDB) e a presidente da Câmara, Vanda Camilo (PP), que assumiu a prefeitura interinamente.

Conforme o sistema de registro disponibilizado pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), somente as duas candidaturas foram registradas. Ambas aguardam julgamento antes de serem consideradas aptas. O prazo para os partidos apresentarem seus candidatos terminou no domingo (14).

Ambos apostaram em vices de peso. O do candidato tucano foi o terceiro colocado nas eleições de 2020. Já a chapa de Vanda é composta pela esposa do prefeito eleito e impedido de assumir.

Na cidade, a população já começou a ver adesivagens e a campanha ir para as ruas. Mas, a movimentação não deve durar muito tempo, pois a votação foi marcada para 14 de abril. Pelo calendário eleitoral, a propaganda no rádio e TV terá que ser encerrada no dia 8.

Conheça os candidatos

Coligação Juntos por Sidrolândia – Após comandar Sidrolândia por duas vezes, Enelvo Felini acabou derrotado nas urnas no ano passado por uma diferença de 1.589 votos. Foi 39,51% da votação (9.057 votos), contra 46,44% (10.646 votos) de Daltro Fiúza (MDB). Eleito sub judice, Daltro nem chegou a tomar posse após ter as contas reprovadas pelo TCU (Tribunal de Contas da União). Ele chegou a recorrer, mas acabou impedido pelo TSE. 

O terceiro colocado na última eleição foi Moacyr do Vacaria (Patriota). Agora, na eleição suplementar ele comporá a chapa do ex-prefeito. Além do PSDB e do Patriota, a coligação Juntos por Sidrolândia inclui Rede, Pode, Solidariedade e DEM.

“Fiz algumas pesquisas, mostrava que entre os vices o dele seria o melhor nome. Acrescentava mais que os outros”, afirmou o candidato tucano. Isso porque seu vice anterior passou a integrar o arco de aliança da oponente na disputa.

Enelvo diz ter sido consenso no PSDB e que conta com apoios ‘de muito valor’, como o do ex-prefeito Ari Barro. “Essas pessoas me somam tanto que não tem comparação com o que eu perdi”, afirma, ao comentar a debandada de dois ex-vereadores que trabalharam com ele na disputa de 2020 e agora integram o time adversário. 

Com menos de um mês de efetiva campanha, ele teve a surpresa de testar positivo para a Covid-19. Mas, conta que já está com sintomas há mais de uma semana e acredita que ficará isolado somente por mais uma. Voltará às ruas assim que for liberado pelos médicos, diz. “Eu sinto que mais uma meia dúzia de dias e já vou estar liberado”, garante. Enquanto isso, permanece com dois telefones ligados 24h enquanto sua equipe percorre o município.

“Já começamos a trabalhar convidando amigos e amigas, colaboradores pra ir pra rua pedir voto”, contou.

Coligação A esperança que move Sidrolândia – Em seu primeiro mandato, Vanda Camilo (PP) foi eleita presidente da Câmara, foi escolhida pelos colegas prefeita interina e agora disputa o comando do município.

“Foi tudo muito rápido. Virei vereadora, presidente da Câmara, prefeita interina e candidata. Foi meu primeiro mandato, nunca fui candidata a nada”, relembra.

Sobre a estratégia de campanha, ela detalha que iniciou os trabalhos nesta segunda-feira (15) reunindo-se com a equipe para o planejamento. “Estou terminando de fechar agora”, afirma, ressaltando que detalhes só a partir do meio da semana.

Vanda destacou que a campanha será muito curta e terá o desafio de seguir no comando da cidade. “Eu estou trabalhando todos os dias e não posso esquecer que sou prefeita interina”, afirmou.

A vice escolhida é a professora Rose Mari dos Santos Fiuza, esposa do prefeito eleito e impedido de assumir. O arco de aliança – formado na tentativa de manter o comando do município com o mesmo grupo eleito ano passado – inclui, além do PP: Republicanos, PDT, PT, PTB, MDB. PSL, PL, PMN, PSB, PSD e Rede.

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