Estudo com diferenças de 7% e 38% em reajuste de sargentos e soldados da PMMS revolta categoria

Índices seriam apresentados em outubro, mas já circulam entre os militares
| 14/09/2021
- 21:08
Em estudo
Em estudo, reajuste dos sargentos ficaria em 7% e 38% para soldados. - Foto: Reprodução.

Policiais militares de devem ter proposta de reajuste salarial ainda neste ano. Um estudo parcial da (Secretaria de Estado de Administração e Desburocratização) prevê correção de 7% a 38% dependendo do cargo policial.

Conforme o cabo da PM e presidente da ACS (Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar e Bombeiro Militar de Mato Grosso do Sul), Mário Couto, os percentuais ainda estão em fase de estudo. “Existem várias especulações, porque já foram feitos vários estudos e alguns deles vazaram”, explica.

Índices

Entre eles estão os seguintes percentuais para reajuste: 18% de aumento linear para os oficiais; 7% de 3° sgt a ST; 12% para cabos; e 38% para soldados. No entanto, o presidente da ACS afirma que nada é efetivo. “O que nós temos certo até hoje é que o projeto vai para (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul) em 26 de outubro”.

 

Isto porque o secretário-adjunto Édio Viegas, foi até a Associação e segundo Couto, se comprometeu em enviar o projeto até o dia do servidor, comemorado em 26 de outubro. Ele destaca que “os percentuais ainda serão definidos”.

Segundo o presidente da ACS, nesta semana acontece mais uma reunião com os comandantes gerais da PM e do BM (Bombeiros Militares). Após discussão, o projeto deve ser enviado para as associações opinarem e tomarem ciência dos percentuais.

Couto lembra que a classe trabalhadora está sem reajuste salarial há mais de sete anos. “Com perda de aproximadamente 30% e não aceitamos nada menos do que isso”, assume.

 

“Falácia”, é como define os 7% para os sargentos. Apesar disto, garante que não aceitam que “os praças recebam menos que os oficiais, no mínimo igual ou maior, esse é o nosso trabalho”. Além disso, diz que um “soldado nosso não pode ganhar menos que R$ 4,5 mil por mês”.

Quem auxilia no processo de elaboração do projeto é o comandante geral da PM, coronel Marcos Paulo Gimenez. “Nosso comandante, que até ordem contrária, nós confiamos nele”, garante Couto.

 

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