Durante reunião realizada na tarde de sábado (23), em Campo Grande, as principais lideranças do DEM (Democratas) no foram uníssonas em seguir de mãos dadas rumo à criação do União Brasil, legenda que terá uma fusão com o PSL (Partido Social Liberal), já aprovada em encontro nacional por ambos os grupos partidários. No entanto, o DEM quer ter o controle da aliança no estado.

Participaram do encontro a ministra e deputada federal licenciada Tereza Cristina, os deputados estaduais e Zé Teixeira, prefeitos, vereadores e outros nomes do partido. “Nós queremos ser protagonistas, dialogamos naturalmente com os amigos do PSL, mas o DEM quer ter o comando em Mato Grosso do Sul”, afirmou o deputado Barbosinha.

Atualmente o partido dispõe de nomes de peso no cenário político nacional, como Tereza Cristina que está à frente do Ministério da e Pecuária. Além disso, já teve o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, e conta ainda com o vice-governador Murilo Zauith, com dois deputados estaduais, 14 prefeitos e 120 vereadores.

A junção com o PSL deve resultar no maior partido do país, ao menos em números na bancada da Câmara e valores do fundo partidário: Serão 81 deputados federais, sete senadores, três governadores e R$ 160 milhões de fundo eleitoral para a partilha na disputa de 2022. Neste sentido, Barbosinha afirma que o Democratas do Estado está unido em relação ao novo programa nacional.

“[…] e vai ficar unido, não somos contra a ideia da fusão, estamos acompanhando os desdobramentos no âmbito nacional, mas queremos discutir o controle da legenda em Mato Grosso do Sul”. 

O primeiro entrave colocado nessa questão regional é que, assim como ficou decidido na convenção nacional dos dois partidos, onde Luciano Bivar, atual presidente nacional do PSL é apontado como favorito para presidir a nova legenda, a senadora Soraya Thronicke, também do PSL, deseja o comando do ‘União' no Estado. O atual presidente nacional do DEM, Antônio Carlos Magalhães Neto, é cogitado para ser o secretário geral da nova legenda.