Em carta aberta, Iunes diz que decretos de Reinaldo ‘acabam punindo trabalhadores’

O prefeito de Corumbá, Marcelo Iunes (PSDB), divulgou uma carta aberta, nesta terça-feira (30), pedindo ao Governo do Estado reavaliar os decretos em vigor, que acabam restringindo o funcionamento do comércio e, consequentemente, causando desgaste financeiro para empresários e trabalhadores da região. O documento ressalta que a cidade vem tomando medidas para conter o avanço […]

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O prefeito de Corumbá, Marcelo Iunes (PSDB), divulgou uma carta aberta, nesta terça-feira (30), pedindo ao Governo do Estado reavaliar os decretos em vigor, que acabam restringindo o funcionamento do comércio e, consequentemente, causando desgaste financeiro para empresários e trabalhadores da região.

O documento ressalta que a cidade vem tomando medidas para conter o avanço da Covid-19, como a reestruturação da Santa Casa local, realocando pacientes para outros setores, com 17 leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva). Além de decretos municipais de imunização da doença e proibição de aglomeração em locais da cidade.

“Considerando que a ampliação das medidas restritivas impostas pelo referido Decreto Estadual, em nosso entendimento, acaba punindo os empresários e trabalhadores que têm realizado enormes esforços para atender as medidas de biossegurança adotadas. Em nosso entendimento, após ouvir os vários segmentos econômicos que se sentiram mais prejudicados, e que não foram incluídos no decreto, trará como resultado o desemprego de diversos pais de famílias, bem como o encerramento das atividades de diversas empresas, trazendo assim enorme prejuízo à economia local e, lamentavelmente, teremos como consequência o desemprego generalizado e até mesmo a fome, disseminada em todo o território municipal”, comunica.

Outro questionamento do município é que cidades da fronteira com o MS vem adotando vacinação em massa, o que auxilia na circulação de pessoas imunizadas.

“Assim sendo, baseado nas premissas elencadas, solicitamos a reanálise das medidas mais restritivas impostas pelo decreto estadual, para que possamos evitar uma catástrofe socioeconômica ou ao menos mitigar seus efeitos, que já vem sendo experimentado nos segmentos econômicos de nosso Município, uma vez que estamos, associado a participação responsável dos segmentos empresariais, atendendo todas as medidas de biossegurança, exigidas pelo município, nos mais variados decretos municipais até aqui editados”, concluiu.