Após cogitar retomar sessões presenciais, o presidente da Câmara Municipal de Campo Grande, vereador Carlão (PSB), afirmou nesta quinta-feira (22) que vai manter o formato remoto. Os números de internação e confirmados com eram fatores para decisão quanto a volta ou não. Apesar de ter dimunuído, a taxa de ocupação é de 98% em Mato Grosso do Sul.

“Vamos manter virtual. Se os números baixarem no início do mês, podemos voltar para o plenário”, disse o presidente aos vereadores, durante a reunião desta quinta-feira. Um dos motivos para tentativa de retorno é falha na que, em alguns casos, faz com que os parlamentares não entendam determinados contexto ou mesmo a voz.

Com a decisão, o vereador Clodoilson Pires (Podemos) pediu que não sejam votados projetos de leis em regime de urgência, enquanto as sessões se mantiverem remotas. Quando isto ocorre, os vereadores precisam analisar medidas de forma rápida, como o termo sugere. No plenário, em ocasião em que estão reunidos, os parlamentares têm a possibilidade de tirar dúvidas e até mesmo discutir, sem o ruído que a conexão às vezes gera.

Carlão afirmou que não é uma decisão dele, uma vez que, quando o vereador proponente do regime de urgência consegue 20 assinaturas para tanto, não há brecha para recusar o pedido. Mas solicitou aos colegas que não coloquem projetos para votação às pressas, somente aqueles que não tem como adiar – caso da proposta que antecipava feriados, por causa da pandemia, e o que autorizava a compra de vacinas – proposituras de autoria do município.