Com indefinição e quadro político, Esacheu Nascimento deve ficar longe das urnas em 2022

Candidato a prefeito nas eleições de 2020, Esacheu Nascimento (PP) afirma que o quadro político de Mato Grosso do Sul e do Brasil o fizeram decidir por não concorrer em 2022. Cita também a indefinição de seu partido como entrave para cogitar ao menos participar internamente das campanhas do próximo ano.
“O problema é que as eleições operam dentro de um campo que resvala na legalidade e moralidade, não há como disputar eleição com o tanto de dinheiro que determinados candidatos dispõem para fazer campanha. Apenas o programa politico apresentado não é suficiente para o convencimento do eleitor”.
Esacheu Nascimento teve 10.170 votos, o que representa 2,45% dos eleitores que foram às urnas para escolher o prefeito da cidade. Em 2010, disputou para deputado federal pelo MDB, sua sigla partidária na época, ficando como suplente. No ano passado, concorreu o pleito junto com Venicio Leite (PP), como candidato a vice-prefeito.
Sobre a organização do PP, o advogado, que já dirigiu a Santa Casa de Campo Grande, comentou que o presidente em MS, deputado Evander Vendramini, está fazendo um bom trabalho, mas, em contrapartida, a direção nacional oferece a sigla para políticos, que ‘usam isso para valorizar o passe e se acertarem com os seus partidos’. “Diante dessa indefinição, fica difícil fazer algum projeto”.
Entre as pessoas convidadas a entrar no PP, o presidente Jair Bolsonaro, sem agremiação partidária há dois anos, é um deles.