Após semana tensa, eleitores de Paranhos vão às urnas escolher o prefeito neste domingo

Assassinato durante comício e briga partidária marcam eleição suplementar da cidade

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Adélio
Adélio

Começa às 8h deste domingo (3), as eleições suplementares da cidade de Paranhos, a 469 km de Campo Grande. Sob clima tenso durante toda semana por causa da morte de um jovem de 26 anos com sete tiros durante um comício, a cidade se prepara para escolher seu novo prefeito e vice. A eleição conta com reforço policial solicitado pela Justiça Eleitoral

São três candidatos: Adélio (PT), Donizete Viaro (MDB) e Alfredo Sampaio (PSDB). A eleição suplementar foi convocada depois de Heliomar Klabunde (MDB) ter sido eleito sub judice em novembro do ano passado. Porém, ele não assumiu a prefeitura por causa da Lei da Inelegibilidade. Portanto, a eleição suplementar deste domingo vai definir o novo prefeito da cidade pelos próximos três anos.

Além de todo o imbróglio jurídico, a nova eleição em Paranhos está sendo palco de uma particular disputa política. O prefeito eleito impedido de assumir, Klabunde, do MDB apoia abertamente o candidato da oposição, Alfredo Sampaio, do PSDB, mesmo seu partido tendo candidato.

Ao Jornal MidiamaxKlabunde disse ter sido traído por Viaro, por isso não vai apoiá-lo. “No começo do ano, ele nos traiu. Era para ser nossa chapa, ele como vice-presidente da Câmara e Kim [Luiz Carlos Lopes, vereador] ser o presidente, mas ele não fez isso”.

Ao todo, serão 26 seções (salas de votação) com 26 urnas eletrônicas (mais 12 equipamentos reservas) para atender 8.428 eleitores. Foram convocados 104 pessoas para auxiliar a Justiça Eleitoral neste domingo.

Expectatide de tranquilidade 

Apesar de Paranhos ter sido notícia por um assassinato e uma tentativa de assassinato nesta semana, os três candidatos, o juiz eleitoral e a promotora eleitoral avaliam o clima na cidade como “calmo”.

“Em princípio, o ambiente é bem tranquilo. O assassinato nem chegou ao meu conhecimento e a tentativa de assassinato não teve motivação política. Também não tivemos nenhuma denúncia sobre propaganda eleitoral irregular ou compra de votos. A tensão que observamos é normal para uma cidade de fronteira, mas mesmo assim pedimos a convocação de força policial para garantir a tranquilidade no dia da votação”, afirmou a promotora eleitoral Nara Mendes dos Santos Fernandes.

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