Vereadores cobram agilidade nas ações de combate ao coronavírus em Dourados
Com números cada vez mais crescentes de casos confirmados de coronavírus em Dourados, a Câmara de Vereadores resolveu subir o tom das cobranças em relação às ações de combate à pandemia. Na última sessão os parlamentares não pouparam críticas à administração municipal. Nem mesmo os parlamentares considerados mais próximos da prefeita Délia Razuk (PTB) deram […]
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Com números cada vez mais crescentes de casos confirmados de coronavírus em Dourados, a Câmara de Vereadores resolveu subir o tom das cobranças em relação às ações de combate à pandemia. Na última sessão os parlamentares não pouparam críticas à administração municipal.
Nem mesmo os parlamentares considerados mais próximos da prefeita Délia Razuk (PTB) deram trégua . Um exemplo é o vereador Braz Mello (MDB), que preside a Comissão de Saúde da Câmara. Segundo ele, a abertura do comércio local e os R$ 600 pagos pelo governo federal como auxílio emergencial à população, foram responsáveis pela aumento de casos na cidade.
Quem também ocupou a tribuna virtual para fazer questionamentos à administração municipal foi a vereadora Daniela Hall (PSDB), principalmente em relação à aplicação de recursos e nas ações preventivas. “As barreiras são de extrema importância e devem ser ampliadas para todas as entradas do município”, defendeu a parlamentar.
Por outro lado, o médico e membro do Comitê de Gerenciamento de Crise, Frederico Oliveira Weissinger e o diretor jurídico da Associação Comercial e Empresarial de Dourados (ACED), Leandro Belon, discorreram sobre o avanço da doença no município.
“Este quadro de crescimento que Dourados vive, é reflexo de duas coisas: o número de testagens e a baixa taxa de isolamento domiciliar. Precisamos atuar de forma bem enérgica para que não entre em colapso o sistema de saúde”, completou o médico.
Já o diretor jurídico da Aced usou a tribuna livre e alertou o Poder Legislativo sobre a preocupação da associação, que é a quantidade demissões no município. Ainda destacou a constante ligação do contágio da doença com a abertura do comércio.
“Precisamos encontrar um equilíbrio. A Aced sempre esteve preocupada com vidas, empregos e geração de renda. Três fatos importantes. Queremos conscientizar as pessoas, trabalhar com o comércio de forma consciente”, ponderou Leandro.
Os parlamentares foram praticamente unânimes nas análises sobre a atuação do Executivo, que segundo eles, não tem utilizado os agentes de endemia nos trabalhos de prevenção à pandemia. Segundo eles, está havendo muita demora da administração municipal na sanção de leis aprovadas pelo Legislativo, como a obrigatoriedade do uso de máscaras.
O vereador e presidente da Câmara, Alan Guedes (Progressitas), sugeriu o endurecimento da fiscalização, por parte do Poder Executivo, até que a situação do país possa ser normalizada. “É muito importante que levemos em consideração o endurecimento das medidas de fiscalização, para que não matemos o empresariado”, comentou ele.
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