Vereador vê falhas em decreto que autorizou reabertura de templos em Dourados
A medida adotada pela prefeita Délia Razuk, que permitiu a reabertura de igrejas e templos em Dourados foi criticada pelo vereador Sérgio Nogueira (PSDB), que também é pastor. Segundo ele, o decreto não contempla o que a maioria das autoridades eclesiásticas pedem e precisa ser flexibilizado ainda mais. Com números cada vez mais crescentes de […]
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A medida adotada pela prefeita Délia Razuk, que permitiu a reabertura de igrejas e templos em Dourados foi criticada pelo vereador Sérgio Nogueira (PSDB), que também é pastor. Segundo ele, o decreto não contempla o que a maioria das autoridades eclesiásticas pedem e precisa ser flexibilizado ainda mais.
Com números cada vez mais crescentes de casos confirmados em Dourados, o parlamentar afirma que o decreto da administração municipal deveria estipular o número de pessoas por percentual de ocupação do espaço físico e não como está no Decreto.
Na medida assinada por Délia, “as reuniões devem obedecer ao limite máximo de 30% da capacidade normal de cada local, obedecendo o espaço mínimo de 10 (dez) m² (metros quadrados) por pessoa e não ultrapassando 50 (cinquenta) pessoas dentro do recinto durante a mesma reunião”.
Para Sergio Nogueira, “é um absurdo, a incoerência na redação do decreto é enorme, pois entra em questões de foro íntimo das comunidades religiosas como disciplinar a realização da eucaristia para os católicos ou ceia para os evangélicos”.
Segundo o parlamentar, “o decreto também fala em percentual, depois em obediência à m2 por pessoa e finalmente erra em dizer que, em um espaço que caiba 500 ou 1.000 pessoas, só podem participar 50 devido a possibilidade de aglomerações”, ressaltando que esse tipo de exigência não é visto em nenhum outro decreto da administração municipal.
Sérgio Nogueira também questionou a exigência de aferição de temperatura corporal na entrada do templo ou salão, mediante utilização de termômetro infravermelho, a qual refere-se o inciso IV. “Não entendo o motivo de exigir o termômetro infravermelho quando que em nenhum outro lugar foi exigido em Dourados. Queremos saber a real intenção dessas colocações do Poder Executivo e quais interesses nisso”, indaga o vereador.
A Prefeitura de Douradosfoi procurada pela reportagem, mas até o momento fez nenhum pronunciamento a respeito das críticas feitas pelo vereador.
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