O prefeito (PSD) afirma não temer impactos negativos em sua campanha para reeleição neste ano caso tenha que propor, na véspera, uma mudança na previdência de . O prazo para os municípios alterarem as regras vai até o fim de julho, segundo lei publicada em dezembro do ano passado no Diário Oficial da União.

“Nós vamos aguardar a necessidade de aplicação desses requisitos, e também verificar a questão da simetria constitucional. Se a União determinou ao Estado que determina ao município, aí não há muito o que fazer, você tem que aplicar [as mudanças]”, comenta Marquinhos, após reunião com os secretários municipais.

Além disso, o atual prefeito da capital sul-mato-grossense diz que se não for obrigatório irá avaliar o impacto da reforma previdenciária na folha de pagamento e gastos. “Existem algumas decisões federais que geram efeito imediato, e esse não é o caso”.

O chefe do Executivo ainda completa dizendo que não se preocupa com os efeitos de uma proposta dessa ser enviada à Câmara Municipal justamente em um ano eleitoral, o qual ele concorrerá à reeleição a prefeitura em outubro.

“Me preocupo com a responsabilidade administrativa. Se tiver que fazer, eu farei, ainda que contrarie interesses pontuais. Se tiver que fazer, vou fazer”, finaliza Marquinhos, que nesta quinta-feira (2) conversou com a imprensa em seu gabinete.