O secretário estadual de Saúde de , , disse esperar que o próximo ministro da Saúde baseie a conduta e as orientações, repassadas inclusive aos estados, em critérios científicos. A avaliação foi feita após pedido de demissão do ministro Nelson Teich, nesta sexta-feira (15).

“A gente espera que haja definições claras pra que a gente possa fazer esforço conjunto. Espero que quem assumir baseie a conduta em cima da ciência, daquilo que a ciência indica, aquilo que os conhecedores dessa doença, de todos os trabalhos feitos no mundo todo, apontem qual a direção e mantenha lógico as diretrizes que estão dando certo no mundo todo”, ponderou o secretário.

Na avaliação dele, a saída de Teich apenas um mês após tomar posse configura condição de ‘dubiedade' resultado de ‘interferências indevidas' que criam quadro caótico no País. “Estamos ultrapassando 14 mil mortes e podemos ser o próximo epicentro da pandemia no mundo todo. Eu acho que pro País como um todo essa instabilidade é muito nociva, nós precisamos ter comando, diretrizes”, defendeu.

Junção de esforços

Segundo o secretário, mesmo em meio a essa situação, o Estado tem conseguido impedir explosão da doença em virtude da união de esforços inclusive da classe política. “MS felizmente tem se pautado na ciência e no que os especialistas estão apontando. E construímos uma unidade que eu tenho orgulho de poder dizer”, pontuou, mencionando a atuação conjunta do Governo do Estado com secretarias e prefeituras dos 79 municípios.

O secretário de MS diz vir sendo questionado inclusive pela imprensa nacional sobre os resultados obtidos, como o menor número de casos, de óbitos, menos ocupação de leitos de UTI e menor incidência proporcional do País. “Desde o primeiro momento tomamos as medidas, fizemos várias resoluções, atuamos em unidade com prefeitos, secretários, a sociedade, contando com a ajuda de grandes empresas, e as decisões que tomamos foram baseadas em evidências cientificas”, resumiu, sobre os esforços para controle da doença.

Geraldo disse ainda esperar que a população ajude para que não haja afrouxamento do , sob o risco de enfrentar ‘catástrofe' igual aos estados do Nordeste, Norte e Centro-Sul tem passado nas últimas semanas.