“Não vejo qualquer vantagem”, diz Luiz Ovando sobre adiamento de eleições

“Não vejo qualquer vantagem”, afirmou o deputado federal por Mato Grosso do Sul Luiz Ovando (sem partido) em resposta sobre o adiamento das eleições de 2020, para novembro. Para ele, “em época cibernética”  tudo poderia ser feito online. “Inclusive a campanha eleitoral”. O parlamentar acrescenta, ainda, que “há caroço nesse angu”, que ainda não foi […]

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Deputado federal Luiz Ovando durante sessão na Câmara Federal (Foto: Luis Macedo
Deputado federal Luiz Ovando durante sessão na Câmara Federal (Foto: Luis Macedo

“Não vejo qualquer vantagem”, afirmou o deputado federal por Mato Grosso do Sul Luiz Ovando (sem partido) em resposta sobre o adiamento das eleições de 2020, para novembro. Para ele, “em época cibernética”  tudo poderia ser feito online.

“Inclusive a campanha eleitoral”. O parlamentar acrescenta, ainda, que “há caroço nesse angu”, que ainda não foi identificado. O Congresso Nacional deve votar a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) de alteração da data em junho ou, no máximo, na primeira semana de julho, afirmou a presidente da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), senadora Simone Tebet (MDB/MS).

O primeiro turno deve ser alterado. Ao invés de 4 de outubro, ser marcada para 15 de novembro. Em cidades com segundo turno, o pleito ocorreria no fim de novembro. Desta forma, o eleito teria um mês, até assumir o cargo, para fazer a transição, no caso de prefeito.

Decisão pelo adiamento após reunião

Na terça-feira (16), autoridades e especialistas em saúde participaram de reunião virtual para discutir a possibilidade de adiamento das eleições, devido à pandemia causada pelo coronavírus (Covid-19).

O consenso, segundo informações do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), era que o pleito eleitoral ocorresse ainda neste ano, mesmo que com a data modificada. Até então, de acordo com o calendário eleitoral, a eleição ocorreria em 4 de outubro.

Ainda na reunião, o presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministro Luís Roberto Barroso, destacou que “esse foi um encontro interessante entre ciência, direito e política com a proposta de encontrarmos a melhor solução para o país”.

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