Na tribuna, João Henrique reclama de ‘abrir mão’ da 2ª Secretaria, mas não ficar na CCJR

O deputado estadual João Henrique (PL) usou a tribuna nesta quinta-feira (20) para reclamar que abriu mão da vaga dele na 2ª Secretaria da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul e acabou ficando, também, sem a vaga na CCJR (Comissão de Constituição, Justiça e Redação), considerada a mais importante da Casa. […]

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Deputado falou sobre saída do G11 (Luciana Nassar
Deputado falou sobre saída do G11 (Luciana Nassar

O deputado estadual João Henrique (PL) usou a tribuna nesta quinta-feira (20) para reclamar que abriu mão da vaga dele na 2ª Secretaria da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul e acabou ficando, também, sem a vaga na CCJR (Comissão de Constituição, Justiça e Redação), considerada a mais importante da Casa.

“Da minha parte não há quebra de acordo nenhum. Agi com seriedade. Fui advertido pelo grupo para que pudéssemos avançar em políticas e enfrentei problemas”, comentou o parlamentar.

De acordo com Henrique, havia um acordo para que ele ficasse por dois anos na CCJR e Herculano Borges (SD), na Mesa Diretora. Borges segue no cargo, mas João Henrique foi excluído pelo G11, que optou por Gerson Claro e Evander Vendramini (PP) na Comissão. Segundo o grupo, porque Henrique não estava na reunião que definiu as indicações.

“Não é justo dizer que eu me senti magoado e deixei o G11. Foi um equívoco do grupo. Com o grupo mesmo, não comigo”, minimizou o deputado.

Líder do bloco e deputado mais antigo da Casa, além de correligionário, Londres Machado consolou João Henrique. “Entendo que essa é uma decisão solitária, mas você tem as suas razões e precisamos respeitar. Mas o que os seus olhos não viram e o seu coração não sentiu é a consideração que sinto por você”, disse ao colega na tribuna.

Apesar de ter recebido convite para integrar o G8, João Henrique afirma que seguirá independente. “Não tenho resistência a integrar blocos, mas vou continuar da mesma forma que eu entrei, com a minha independência. Vou continuar defendendo o que eu acho correto. Mesmo que seja necessário ir contra a Assembleia ou o governo do Estado”, garantiu.

O deputado também deixa a Comissão de Finanças, cargo que poderia ocupar por indicação do G11.

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