Vendramini nega disputa pela prefeitura, mas não descarta presidência do PP
O deputado estadual Evander Vendramini (PP) afirmou, nesta terça-feira (7) que não disputara as eleições municipais de 2020 para a prefeitura de Corumbá – a 417 km de Campo Grande. Segundo o parlamentar, ele tem uma dívida de gratidão com o atual prefeito da cidade, Marcelo Aguilar Iunes (PTB). “Uma das coisas que o ser […]
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O deputado estadual Evander Vendramini (PP) afirmou, nesta terça-feira (7) que não disputara as eleições municipais de 2020 para a prefeitura de Corumbá – a 417 km de Campo Grande. Segundo o parlamentar, ele tem uma dívida de gratidão com o atual prefeito da cidade, Marcelo Aguilar Iunes (PTB).
“Uma das coisas que o ser humano deve ter é gratidão a quem nos ajuda e o prefeito Marcelo nos ajudou muito na minha eleição, então o meu trabalho, o meu compromisso é de trabalhar na reeleição dele. Não sou concorrente dele de forma alguma, eu seria um traidor se eu fizesse isso”, declarou o parlamentar.
Porém, ao ser perguntado sobre a presidência do seu partido, o deputado não descartou a possibilidade de assumir o cargo, caso tenha “apoio do partido”. “É possível, se eu sentir apoio do partido, dos filiados, dos diretórios municipais, eu apresento. Mas não vai ser por minha vontade, tem que ser pela vontade de uma maioria”.
De acordo com Vendramini, essa decisão só será tomada caso ele veja que que as lideranças e os filiados do partido querem uma mudança. “Ninguém é uma liderança imposta, quem se impõe não dura. A gente ficar no cargo de presidente ou de qualquer outra associação, agremiação impondo que eu sou melhor não funciona. Essa posição é de reconhecimento”.
Apesar disso, o deputado afirmou que trocar a atual direção regional do PP está descartada, já que a mesa, que tem como presidente o ex-prefeito Alcides Bernal, tem mandato até dia 19 de agosto. “Para fazer uma troca tem que fazer uma intervenção no partido, isso é ruim para todo mundo. Há um diretório aqui e você tem que respeitar o mandato que vai até 19 de agosto”.
Partido forte
Na visão do deputado estadual Gerson Claro (PP), a sigla, independente de quem estiver à sua frente, deve estar fortalecida para as eleições municipais. Para isso o parlamentar afirma que a capacidade de formar aliados é uma das principais necessidades.
“Partido político é lugar de pessoas que pensam diferente, que buscam as vezes o mesmo espaço, quem tiver mais capacidade de articulação, mais capacidade de aglutinação, é que vai fazer o partido crescer, senão não conquista poder. Partido que não tem projeto acaba. Eu acho que o PP tem grande chance de construir um projeto para Mato Grosso do Sul a longo prazo”, afirmou Claro.
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