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Política

Vander Loubet é o deputado federal que mais utilizou cota parlamentar: R$ 223 mil em 6 meses

O Midiamax fez a comparação dos gastos dos oito deputados federais de Mato Grosso do Sul que usaram as cotas parlamentares para as despesas do mandato nos primeiros seis meses do ano. Vander Loubet (PT) foi o que mais utilizou do benefício e gastou R$ 223.459,74. Os valores são de fevereiro até julho deste ano. […]
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Deputados federais eleitos por Mato Grosso do Sul. (Foto: Divulgação/TSE)
Deputados federais eleitos por Mato Grosso do Sul. (Foto: Divulgação/TSE)

O Midiamax fez a comparação dos gastos dos oito deputados federais de Mato Grosso do Sul que usaram as cotas parlamentares para as despesas do mandato nos primeiros seis meses do ano. Vander Loubet (PT) foi o que mais utilizou do benefício e gastou R$ 223.459,74.

Os valores são de fevereiro até julho deste ano. Do Estado, Loubet foi o que mais gastou e é o oitavo entre os 513 deputados que mais utilizou a cota. Para divulgação da atividade parlamentar foram pagos R$ 123.750,00. Loubet gastou R$ 28.850,00 em locação ou fretamento de veículos automotores e R$ 20.975,25 em combustíveis e lubrificantes. 

Nos gastos do parlamentar, consta R$ 18.517,90 em emissão de bilhete aéreo e R$ 16.152,19 para manutenção de escritório. Foi desembolsado R$ 8.803,52 por passagens aéreas; R$ 2.854,03 em serviços postais; R$ 1.794,99 em telefonia; R$ 1.319,00 em hospedagem exceto do parlamentar no Distrito Federal; R$ 317,20 em serviço de táxi pedágio e estacionamento e R$ 125,66 em fornecimento de alimentação.

No ranking estadual, Beto Pereira aparece em segundo lugar com gasto de R$ 206.084,56. O maior valor da cota foi utilizado para divulgação das atividades do deputado: R$ 62.700,00. As outras despesas foram as seguintes: R$ 50.926,00 em locação ou fretamento de veículos automotores; R$ 27.439,52 em combustíveis e lubrificantes; R$18.606,83 para manutenção de escritório; R$ 18.000,00 em consultorias, pesquisas e trabalhos técnicos; R$ 17.837,77 em emissão de bilhete aéreo; R$ 4.760,00 em hospedagem exceto do parlamentar no Distrito Federal; R$ 2.662,04 em telefonia; R$ 1.349,00 em serviço de segurança prestado por empresa especializada; R$ 784,80 serviço de fornecimento de alimentação do parlamentar; R$ 619,05 em passagens aéreas e R$ 399,55 em serviços postais.

Dagoberto Nogueira (PDT) gastou R$ 179.181,84 em seis meses. Para locação ou fretamento de veículos automotores foram R$ 52.000,00; consultorias, pesquisas e trabalhos técnicos, R$ 50.000,00; manutenção de escritório, R$ 27.279,78; emissão bilhete Aéreo, R$ 23.677,62; combustíveis e lubrificantes, R$ 15.714,60; telefonia R$ 7.104,63; passagens aéreas, R$ 1.128,39; serviços postais, R$ 1.067,39;  fornecimento de alimentação, R$ 770,43; hospedagem exceto do parlamentar no Distrito Federal, R$ 439,00.

Rose Modesto (PSDB) é a quarta deputada federal do Estado com maior gasto da cota parlamentar: R$ 117.643,86. Sua maior despesa foi com passagens aéreas, no valor de R$ 38.135,86. Para manutenção de escritório de apoio à atividade parlamentar, pagou R$ 31.822,46; divulgação da atividade parlamentar, R$ 29.940,00; locação ou fretamento de veículos automotores R$ 9.065,00; combustíveis e lubrificantes, R$ 5.393,11; telefonia R$ 2.462,94; serviços postais R$ 824,49.

Loester Trutis, do PSL, usou R$ 105.229,84 da sua cota. A maior parte desse valor foi desembolsada para consultorias pesquisas e trabalhos técnicos: R$ 60.265,00. Foram emitidos em bilhetes aéreos R$ 18.264,32; combustíveis e lubrificantes R$ 16.508,97; divulgação da atividade parlamentar R$ 3.000,00; manutenção de escritório de apoio à atividade parlamentar, R$ 2.179,20; hospedagem exceto do parlamentar no Distrito Federal, R$ 2.117,31; passagens aéreas R$ 1.570,61; serviços postais R$ 947,54; telefonia R$ 376,89.

Em seguida aparece Fábio Trad (PSD) com despesas de R$ 104.568,68, sendo investidos R$ 55.950,00 para divulgação da atividade parlamentar. Depois, consta R$ 27.833,29 em emissão bilhete aéreo; consultorias pesquisas e trabalhos técnicos, R$ 10.500,00; manutenção de escritório, R$ 3.400,00; combustíveis e lubrificantes R$ 1.831,03; fornecimento de alimentação, R$ 1.539,49; hospedagem exceto do parlamentar no Distrito Federal, R$ 1.218,50; passagens aéreas, R$ 999,39; serviços postais, R$ 837,79; serviço de táxi pedágio e estacionamento R$ 346,49; telefonia, R$ 112,70.

Bia Cavassa (PSDB) utilizou R$ 97.244,33 da cota parlamentar. O maior valor foi para divulgação da atividade, somando R$ 53.300,00; combustíveis e lubrificantes R$ 17.994,12; emissão bilhete aéreo, R$ 4.883,98; consultorias pesquisas e trabalhos técnicos R$ 6.000,00; manutenção de escritório de apoio à atividade parlamentar, R$ 3.979,10; telefonia R$ 608,75; passagens terrestres marítimas ou fluviais, R$ 250,00; fornecimento de alimentação do parlamentar R$ 131,68 e serviços postais, R$ 96,70.

Por último, aparece o deputado Luiz Ovando (PSL). A utilização da cota foi de R$ 47.459,34, sendo o maior gasto em emissão bilhete aéreo: R$ 15.308,36. Para manutenção de escritório, R$ 11.233,52; combustíveis e lubrificantes, R$ 8.762,14; divulgação da atividade R$ 8.500,00; telefonia, R$ 1.617,72; fornecimento de alimentação R$ 1.140,29; serviços postais, R$ 505,31; hospedagem exceto do parlamentar no Distrito Federal, R$ 370,00; serviço de táxi pedágio e estacionamento, R$ 22,00.

Cota Parlamentar

A CEAP (Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar) custeia as despesas do mandato, como passagens aéreas e conta de celular. Algumas são reembolsadas, como as com os Correios, e outras são pagas por débito automático, como a compra de passagens.

Nos casos de reembolso, os deputados têm três meses para apresentar os recibos. O valor mensal não utilizado fica acumulado ao longo do ano – isso explica porque em alguns meses o valor gasto pode ser maior que a média mensal.

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