‘Exagerado’, diz Vander ao defender debate sobre valor a ser usado nas campanhas

O deputado federal Vander Loubet (PT) defendeu que haja debate no Congresso Nacional em relação ao montante que será disponibilizado em 2020 para custear as campanhas por meio do Fundo Eleitoral e disse considerar ‘exagerado’ o valor estimado de R$ 3,7 bilhões para o próximo ano – mais que o dobro do R$ 1,7 disponibilizado […]

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Deputado federal Vander Loubet (PT). (Câmara dos Deputados)
Deputado federal Vander Loubet (PT). (Câmara dos Deputados)

O deputado federal Vander Loubet (PT) defendeu que haja debate no Congresso Nacional em relação ao montante que será disponibilizado em 2020 para custear as campanhas por meio do Fundo Eleitoral e disse considerar ‘exagerado’ o valor estimado de R$ 3,7 bilhões para o próximo ano – mais que o dobro do R$ 1,7 disponibilizado nas últimas eleições.

“Pessoalmente achei o valor exagerado. Por isso entendo que essa questão deverá ser debatida no Congresso Nacional. O texto do relator não necessariamente é unânime, então está sujeito a ser modificado e ajustado”, afirmou o parlamentar.

O texto a que ele se refere é decorrente do relatório da previsão de verba que será usada por candidatos e partidos, feito pelo relator da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) de 2020, deputado federal Cacá Leão (PP-BA), e que deverá ser votado no Congresso Nacional até o final do ano. À Revista Veja, o parlamentar informou que o valor estimado representa uma autorização, não tendo que chegar ao montante limite.

O deputado federal petista também acredita que haverá revisão do montante durante apreciação do Congresso e adianta que no debate ‘o valor pode ser corrigido’.

Favorável

Apesar de questionar os valores, Vander disse concordar com o financiamento público de campanha por ser resultado do debate sobre as doações empresariais em eleições. Na avaliação dele, trata-se de questão que foi muito discutida pela sociedade.

“É importante a gente lembrar da decisão de 2015 do STF, que declarou inconstitucional a doação de Pessoas Jurídicas em campanhas políticas, com o entendimento de que o poder econômico estava tendo muita influência nas eleições”, lembrou o parlamentar, sobre a reforma política de 2017 por meio da qual chegou-se à decisão de financiamento público de campanhas eleitorais.

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