Citado por jornal, Trutis diz não ter usado recurso público em defesas particulares

Mencionado em matéria do Jornal O Estado de São Paulo como um dos parlamentares do PSL que contrataram com recursos da Câmara dos Deputados advogados que já atuaram em suas causas judiciais, o deputado federal Loester Trutis (PSL) informou não ter usado recurso público em nenhuma defesa particular porque não foi processado após assumir o […]

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Deputado federal
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Mencionado em matéria do Jornal O Estado de São Paulo como um dos parlamentares do PSL que contrataram com recursos da Câmara dos Deputados advogados que já atuaram em suas causas judiciais, o deputado federal Loester Trutis (PSL) informou não ter usado recurso público em nenhuma defesa particular porque não foi processado após assumir o mandato.

Reportagem veiculada nesta quarta-feira (04) apontou que deputados do PSL têm usado verba da Câmara dos Deputados para o pagamento de advogados que atuam ou já atuaram em suas causas privadas. Dos 19 escritórios contratados, 11 já teriam atuado em favor deles anteriormente.

No caso de Trutis, a reportagem menciona notas fiscais que somam R$ 200 mil oriundas de um escritório de advocacia. Os recibos são nos valores de R$ 12 mil a R$ 31,5 mil emitidos entre fevereiro e setembro. O escritório em questão defendeu o deputado em causas na 5ª Vara do Trabalho de Campo Grande, onde ele respondia processo movido por quatro ex-funcionários que trabalhavam em seu restaurante.

Ao Estadão, o parlamentar explicou ter contratado os advogados para prestar consultoria nas atividades legislativas. “Sou presidente em duas frentes parlamentares, com mais de 300 deputados. Teria direito a servidores, mas abri mão para terceirizar. Sai mais barato do que contratar. Estou até sugerindo para outros deputados fazerem o mesmo”, afirmou ao Estadão.

Ao Jornal Midiamax, o deputado federal explicou ter contratado uma pessoa jurídica e uma física para serviços de consultoria parlamentar. Ele detalhou que os casos em que foi representado judicialmente pelos profissionais são referentes a ações movidas em 2014 e 2017, antes mesmo de assumir o mandato.

“Processos trabalhistas quando fecha acordo têm trâmites pra depois. Todo mês que eu faço um pagamento tenho que anexar recibo no autos”, afirmou, ressaltando que os honorários já foram pagos aos profissionais no início da ação e eles continuam acompanhando os casos somente até finalizar a quitação. “Eu não constitui advogado pra me representar atualmente porque não sou processado”, reiterou, explicando que os pagamentos aos profissionais do Direito foram feitos para atuação parlamentar.

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