Trutis diz que grupo quer obstruir pauta até Câmara votar prisão em 2ª instância

O deputado federal de Mato Grosso do Sul Loester Trutis (PSL) informou que grupo de cerca de 30 parlamentares do PSL articula a obstrução da pauta da Câmara dos Deputados até que seja colocada em votação a PEC (Proposta de Emenda Parlamentar) que permite a prisão de condenados em segunda instância. “Enquanto a prisão em […]

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O deputado federal Loester Trutis | Foto: Divulgação
O ex-deputado federal Loester Trutis | Foto: Divulgação

O deputado federal de Mato Grosso do Sul Loester Trutis (PSL) informou que grupo de cerca de 30 parlamentares do PSL articula a obstrução da pauta da Câmara dos Deputados até que seja colocada em votação a PEC (Proposta de Emenda Parlamentar) que permite a prisão de condenados em segunda instância.

“Enquanto a prisão em segunda instância não for pautada, esse grupo de deputados não vota nada”, afirmou. “A ideia é dar uma resposta imediata à vontade popular”, completou o deputado, após soltura do ex-presidente do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), depois do STF (Supremo Tribunal Federal) decidir que é ilegal a manutenção de prisão mesmo após condenação em segunda instância, enquanto houver possibilidade de recurso.

Pelas redes sociais, ele defendeu que ‘nada mais é importante’ do que a análise da PEC. De acordo com ele, o movimento é pressão sobre a Mesa Diretora para que assim que o projeto sair da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) seja levado ao Plenário.

“A gente quer fazer uma chamada quebra de interstício que é aonde você passa por cima do regimento da Câmara devido à vontade popular e devido à vontade dos deputados de acessarem direto uma pauta ignorando as outras”, detalhou ao Jornal Midiamax.

Segundo ele, além dos deputados do PSL aliados do partido sinalizaram adesão ao movimento , incluindo deputados federais do Novo, Cidadania e Patriotas. “A gente vai fazer um trabalho de articulação pra que seja aprovado, mas o interessante é que ela [PEC] seja votada e cada deputada possa se manifestar a favor ou contra. E aí quem vai cobrar vai ser o pessoal da rua, o povo que votou”, finalizou.

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