Em entrevista ao Jornal Midiamax nesta segunda-feira (23), o senador (PSD) falou sobre contrato polêmico do Consórcio Guaicurus, firmado em 2012 no último ano de sua gestão e alvo de ação judicial pedindo devassa após denúncia do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul). Na avaliação dele, a atual gestão precisa ‘ficar em cima' em termos de fiscalização para garantir que o consórcio cumprirá suas responsabilidades.

“Primeiro, tem-se uma agência de regulação que deve promover as ações fiscalizatórias diante do funcionamento do Consórcio no seu dia-a-dia. Tem a questão da reposição dos ônibus que parece que nos últimos dias foi reposta a nova frota, tem que ficar em cima para que isso possa acontecer”, defendeu.

Ele apontou ainda a necessidade de coberturas sobre pontos de ônibus “As únicas que a gente vê pela cidade são as do meu tempo”, criticou, lembrando que o prefeito (PSD) tem promovido a revitalização dos espaços de espera.

Nelsinho lembrou que a celebração do contrato foi decorrente do PAC (Plano de Aceleração do Crescimento) da Mobilidade Urbana. Por ser uma das cidades que poderiam sediar a Copa do Mundo, se credenciou para receber R$ 146 milhões em recursos na área e precisava cumprir exigências para ser destinatária dos investimentos. “Foi feito e acompanhado pelos órgãos de controle”, assegurou.

Destacou, contudo, ter saído da prefeitura em 2012. “Compete à atual gestão para que ache um ponto de equilíbrio para fazê-los produzir a contento”, argumentou. Além dos planos de mobilidade, disse Nelsinho, foram feitos em sua gestão planos de saneamento e arborização preparando a cidade para o desenvolvimento. “Os grandes eixos de Campo Grande foram enfrentados na nossa gestão”, lembrou.

Solurb 

Outro contrato firmado na gestão de Nelsinho que se tornou alvo de questionamento judicial é o firmado com a Solurb. No caso da licitação dos resíduos sólidos, foram três anos para conclusão dos trabalhos iniciados em 2009. “Teve um instrumento público de fiscalização para poder acompanhar todo o trâmite dessa licitação. Tanto é que no Superior Tribunal de Justiça isso já foi exaurido dizendo que a licitação foi legítima”, assegurou.

O senador também falou sobre as reformas aprovadas no Congresso Nacional, a gestão do presidente Jair Bolsonaro (PSL) e os planos do PSD em MS. Confira a entrevista na íntegra:

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