Situação está difícil, mas não podemos ir para cima do servidor, diz Valdir Gomes

O vereador Valdir Gomes (PP) não quer votar em regime de urgência o projeto da Reforma da Previdência municipal que foi entregue na Câmara de Vereadores de Campo Grande pelo prefeito Marquinhos Trad (PSD) na manhã desta terça-feira (16). Ele considera a situação financeira difícil para estados e municípios, mas diz que os poderes não […]

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Vereador Valdir Gomes. (Izaías Medeiros
Foto: Izaías Medeiros.

O vereador Valdir Gomes (PP) não quer votar em regime de urgência o projeto da Reforma da Previdência municipal que foi entregue na Câmara de Vereadores de Campo Grande pelo prefeito Marquinhos Trad (PSD) na manhã desta terça-feira (16). Ele considera a situação financeira difícil para estados e municípios, mas diz que os poderes não podem “ir para cima” do servidor.

A proposta entregue pelo prefeito nas mãos do presidente da Casa de Leis, João Rocha (PSDB), prevê aumentar a alíquota de contribuição de 11% para 14%. Se aprovado,  a contribuição patronal também vai aumentar, de 14% para 22%.

Segundo o vereador, ninguém sabia desse projeto. “Os professores vieram até aqui achando que fosse proposta para diminuir o salário, mas não. Esse projeto vai mexer com todos os servidores”.

Na consideração de Gomes, se a reforma fosse boa, já tinha sido aprovada em Brasília. “Eu acho que a situação tá difícil, mas a gente não pode ir para cima de servidor, não custava esperar aprovar no Congresso para chegar aqui”.

O político acha que faltou debate antes de mandar para plenário a proposta. “O que é conversado é fácil de agir. Eu fui servidor, não posso votar (o projeto). Meu lema é não votar contra servidor”.

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