Simone afirma que ‘não há recuo e não há negociação’ e diz ter disputa pela presidência
“Não há recuo e não há negociação”, disse a senadora de Mato Grosso do Sul, Simone Tebet (MDB) na tarde desta terça-feira (29) pouco antes da reunião começar no partido, ela que tenta ser a candidata na disputa pela presidência do Senado. “Não há recuo em hipótese alguma, não há negociação, não aceito cargos, sou […]
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“Não há recuo e não há negociação”, disse a senadora de Mato Grosso do Sul, Simone Tebet (MDB) na tarde desta terça-feira (29) pouco antes da reunião começar no partido, ela que tenta ser a candidata na disputa pela presidência do Senado.
“Não há recuo em hipótese alguma, não há negociação, não aceito cargos, sou candidata num processo democrático. Nenhum dos candidatos se predispõe a abrir mão. Então vai haver disputa sim e não deixa de ser um confronto saudável e democrático”, afirmou a senadora.
De acordo com Simone, ela “entrou para colocar propostas e desejar que o MDB volte a ter ideias, programas e volte a ter papel fundamental que teve ao longo de toda a sua história”, argumentando o porquê de entrar na corrida pela presidência do Senado.
Antes de entrar para a reunião, que deve definir o nome do partido – Simone e Renan Calheiros duelam internamente –, a senadora voltou a defender a alternância do poder no comando e reforçou o assunto ‘renovação no partido’.
“Não ganhando, faz parte do processo democrático. Nós vamos analisar, vamos ver quais são os candidatos [de outros partidos] que vão recuar para ver se sairemos ou não”, explicando a possibilidade de lançar uma candidatura avulsa, caso perca a disputa interna.
A reunião da bancada começou na tarde de hoje, mas devido à proporção da reunião, a definição do nome escolhido só deve acontecer na quarta ou quinta-feira (31).
Primeira mulher a presidir o Senado
Assumindo o controle do Senado, Simone Tebet entraria para a história ao ser a primeira mulher a presidir a cadeira. “O Brasil tomará um novo rumo quando os espaços forem comandados pelas mulheres, eu não tenho nenhuma dúvida disso”.
Ela ainda afirma que o presidente do Senado deverá exercer o cargo com imparcialidade, a fim de administrar a situação e a oposição que, em plenário, estarão conduzindo os projetos mais importantes do país.
“Seja qual for meu espaço aqui, como uma simples senadora, eu sou a favor das reformas políticas, tributárias e previdenciárias desde que sejam justas. Reformas profundas, mas jamais profanas. É importante que nós preservarmos as pessoas que hoje já são injustiçadas e ter coragem de mexer em privilégios”, justificou.
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