Simone diz que MDB está ‘em guerra’, mas já definiu por ela na presidência CCJ

A senadora Simone Tebet (MDB) praticamente espantou os rumores de que vá trocar de partido, após o embate público com o senador Renan Calheiros (MDB-AL). A emedebista alegou que não pode abandonar companheiros de MDB que querem renovação na legenda. “Não posso largar meus companheiros de partido, mulheres, juventude, filiados, militantes que pensam igual a […]

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A senadora Simone Tebet (MDB) praticamente espantou os rumores de que vá trocar de partido, após o embate público com o senador Renan Calheiros (MDB-AL). A emedebista alegou que não pode abandonar companheiros de MDB que querem renovação na legenda.

“Não posso largar meus companheiros de partido, mulheres, juventude, filiados, militantes que pensam igual a mim, que são maioria, 90% ou mais dos emedebistas querem um novo partido. Enquanto tiver último suspiro, última esperança eu fico para tentar essa mudança”, disparou Simone.

De acordo com a senadora, que no final da manhã desta sexta-feira (8) participou da solenidade de posse do ex-senador Pedro Chaves como novo secretário especial do Escritório de Relações Institucionais e Assuntos Estratégicos de Mato Grosso do Sul, realizada na governadoria, a presidência da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) está praticamente certa.

A parlamentar revelou que já recebeu telefonema do líder do partido no Senado, informando que seu nome já teve aval da maioria para presidir a CCJ. Além disso, o atual presidente nacional do MDB, ex-senador Romero Jucá, já teria descartado dar andamento a qualquer processo de expulsão contra ela.

A senadora elencou como prioridade à frente da principal comissão do Senado, dar celeridade à análise dos projetos de reforma da previdência e tributária, bem como ao projeto de combate à criminalidade apresentado pelo ministro da Justiça, Sérgio Moro.

“Eu vou, paralelo a isso, tentar recuperar o MDB, estamos numa batalha, sair do partido agora é deixar que os antigos, todos queremos ver defenestrados da vida pública, são eles que precisam sair”, disparou a senadora.

Se oficializada na presidência da CCJ, Simone frisou que será a primeira mulher a comandar a CCJ do Senado.

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