Reinaldo quer aumentar em até 70% Fundersul para fazer caixa em 2020, diz Chico Maia

Chico Maia, produtor rural e ex-presidente da Acrissul (Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul), afirmou na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul que o aumento do Fundersul (Fundo de Desenvolvimento do Sistema Rodoviária do Estado de Mato Grosso do Sul) pode chegar a 70%. Fazendeiros e comerciantes estão na Casa de Leis […]

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Chico Maia em entrevista durante protesto na Assembleia Legislativa. (Marcos Ermínio
Chico Maia em entrevista durante protesto na Assembleia Legislativa. (Marcos Ermínio

Chico Maia, produtor rural e ex-presidente da Acrissul (Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul), afirmou na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul que o aumento do Fundersul (Fundo de Desenvolvimento do Sistema Rodoviária do Estado de Mato Grosso do Sul) pode chegar a 70%. Fazendeiros e comerciantes estão na Casa de Leis nesta quarta-feira (13) em protesto contra projetos que aumentam impostos no Estado.

“A gente sabe que é 40%, mas que pode ser até 70%”, disse Maia. Ele afirma que é difícil definir quais são os percentuais cobrados atualmente, porque são diferentes para produção de soja, que é pela tonelada, e gado, por quantidade.

Ainda de acordo com o ex-presidente, o governador teria reunido sua ‘tropa’ e dito que precisa de R$ 400 milhões para ‘viabilizar a política em 2020’. “Comerciantes não têm mais da onde sangrar, então ele quer prejudicar o produtor rural”.

Além do setor produtivo do Estado, a ACICG (Associação Comercial e Industrial de Campo Grande) também se posiciona contrário ao projeto. Secretário de Reinaldo convocou servidores para lotarem o plenário, que seria ocupado por protestantes.

O presidente João Carlos Polidoro afirmou que o governador quebra acordo de 2015 no que diz respeito ao ITCD (Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação).  Na ocasião, o combinado seria de diminuir os percentuais, hoje entre 3% e 6%, para 2% e 4%, mas a proposta atual quer manter os níveis maiores.

Diretor executivo do Sinpetro-MS (Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis, Lubrificantes e Lojas de Conveniência de Mato Grosso do Sul), Edson Lazarotto  Sinpetro, também está no local e afirma que a mudança nas alíquotas de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre álcool e gasolina, também previsto no projeto de Reinaldo, não trará benefícios.

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