Reajuste zero: Polícia Civil quer negociação, mas mantém paralisação para dia 31
O presidente do Sinpol (Sindicato dos Policiais Civis do Mato Grosso do Sul), Giancarlo Miranda, afirmou que a entidade mantém para o dia 31 de maio a paralisação geral, em protesto contra o reajuste zero concedido pelo Governo do Estado para este ano. A categoria, porém, ainda espera que as negociações com o governo aconteçam […]
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O presidente do Sinpol (Sindicato dos Policiais Civis do Mato Grosso do Sul), Giancarlo Miranda, afirmou que a entidade mantém para o dia 31 de maio a paralisação geral, em protesto contra o reajuste zero concedido pelo Governo do Estado para este ano. A categoria, porém, ainda espera que as negociações com o governo aconteçam antes dessa data.
De acordo com Giancarlo, o Sinpol espera conseguir uma reunião com o governo ainda esta semana, para negociar as pautas da categoria. “Não houve avanço, esperávamos a incorporação do abono e não sua manutenção. Mas ainda esperamos conversar com o governo para avançar em pautas específicas da Polícia Civil, como a reposição salarial”, comentou.
Segundo o sindicato, caso não haja uma agenda antes do dia 31, a paralisação acontecerá com todo o efetivo da categoria. Além disso, os policiais civis também votaram em assembleia, no mesmo dia, um indicativo de greve.
“O que podemos fazer é protestar, então se o governo não abrir um diálogo, recusar a nossa tentativa, vamos ter que deliberar greve. Mas o que queremos é debater, chegar a um meio termo”, declarou Giancarlo.
Reajuste zero
Secretário de Administração, Roberto Hashioka anunciou em entrevista coletiva nesta quarta-feira (22) na Assembleia Legislativa que o projeto de lei do governo entregue não apresenta nenhum índice de reajuste para os servidores, mas mantém o abono salarial de R$ 200 por mais 12 meses, até maio de 2020. O anúncio do reajuste zero já era adiantado por políticos desde a semana passada.
Segundo Hashioka, a intenção da administração estadual é diminuir as disparidades salariais entre os salários dos servidores.
De acordo com os dados do governo, em janeiro e fevereiro as contas estavam positivas, mas houve estagnação a partir de março e até mesmo queda após este período. “Somente em abril houve queda de 5,6%, o que representa cerca de R$ 40 milhões em arrecadação”, pontuou.
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