Preso em Campo Grande, agressor de Bolsonaro passa por nova avaliação psicológica

Adélio Bispo de Olievria, autor da facada que feriu o presidente Jair Bolsonaro (PSL) durante a campanha eleitoral, passa por nova avaliação psicológica nesta terça-feira (15). Ele está detido na Penitenciária Federal de Campo Grande, desde o dia 8 de setembro, por determinação Justiça Federal. A medida visa garantir sua integridade física, já que corria […]

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Adélio Bispo de Olievria, autor da facada que feriu o presidente Jair Bolsonaro (PSL) durante a campanha eleitoral, passa por nova avaliação psicológica nesta terça-feira (15). Ele está detido na Penitenciária Federal de Campo Grande, desde o dia 8 de setembro, por determinação Justiça Federal.

A medida visa garantir sua integridade física, já que corria o risco de ser morto dentro do sistema prisional comum. Bispo já passou por outra avaliação de sanidade mental, no dia 3 de dezembro, e o laudo entregue às autoridades 15 dias depois.

O novo exame, Teste de Rorschach, conhecido como ‘teste do borrão de tinta’, ocorre por determinação do juiz federal bruno Savino, da 3ª Vara Federal de Juiz de Fora, que afirmou restarem aspectos a serem estudados pelos psiquiatras. O segundo teste, conforme o Estadão, deve buscar traços da personalidade do agressor e esclarecer se sua ação foi motivada por discursos de Bolsonaro durante a campanha.

Preso em Campo Grande, agressor de Bolsonaro passa por nova avaliação psicológica
(Foto: Divulgação/Assessoria de Comunicação Organizacional do 2° BPM)

Duas psicólogas de São Paulo foram convocadas para avaliar Adélio. O teste consiste em dar significado ao que o agressor vê nos borrões de tinta. A partir daí, os peritos poderão obter nuances da personalidade dele. Em dezembro, o então diretor-geral da Polícia Federal, Rogério Galloro, garantiu que as investigações sobre o ataque estão chegando ao fim.

Ataque

Adélio Bispo de Oliveira foi preso no mesmo dia em que teria esfaqueado o então candidato à presidência Jair Bolsonaro. Populares conseguiram detê-lo após o ato. O home foi denunciado pelo MPF (Ministério Público Federal) à Justiça Federal seguindo o entendimento da investigação conduzida pela Polícia Federal e enquadrou o agressor no artigo 20 da Lei de Segurança Nacional pela prática de “atentado pessoal por inconformismo político”.

Bolsonaro foi golpeado no dia 6 de setembro quando fazia campanha no centro de Juiz de Fora, em Minas Gerais. Ele foi operado na cidade mineira e depois transferido para o Hospital Albert Einstein, em São Paulo, onde passou por uma segunda intervenção cirúrgica. Bolsonaro recebeu alta, mas deve passar por nova cirurgia em janeiro.

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