Presidente interino do PTB diz que ‘saída é livre’ e partido não se sente traído por Nelsinho

Depois de ver o presidente regional, Nelsinho Trad (PSD) sair do partido e anunciar que se filiaria ao PSD de seus irmãos Marquinhos e Fábio Trad, o PTB-MS anunciou nesta quinta-feira (31) que o secretário-geral do partido, Adaltro Albineli assume de forma interina a presidência da sigla em Mato Grosso do Sul. No caso de […]

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Presidente interino do PTB diz que ‘saída é livre’ e partido não se sente traído por Nelsinho
Em reunião, Nelsinho assinou sua mudança para o PSD. (Foto: Divulgação)

Depois de ver o presidente regional, Nelsinho Trad (PSD) sair do partido e anunciar que se filiaria ao PSD de seus irmãos Marquinhos e Fábio Trad, o PTB-MS anunciou nesta quinta-feira (31) que o secretário-geral do partido, Adaltro Albineli assume de forma interina a presidência da sigla em Mato Grosso do Sul.

No caso de vaga deixada dentro do partido, como aconteceu com Nelsinho, em um primeiro momento quem assume é o secretário-geral e não o vice-presidente do partido. Em nota divulgada, Adaltro disse que “o momento é de união e de reconstrução”.

“A vacância do cargo se deu no momento em que Nelsinho Trad deixou o partido. Assumo e a legislação fala que assumo interinamente por 60 dias para tomar algumas providências de ordem legais e administrativas. E é o que vou fazer e já estou fazendo a partir de hoje. Eu preciso seguir rigorosamente as orientações do [partido] nacional”, afirmou Albineli.

Para o PTB, o projeto do Nelsinho Trad era sair em busca do Senado como conseguiu. Mas de acordo com o presidente interino, “a gente chama em política da sobrevivência, da política do mandato”. “Por uma série de circunstâncias ele decidiu migrar para o outro partido. O PTB tinha 3 senadores, Nelsinho e mais dois, era uma bancada ‘minguada’”, explicou.

Adaltro também afirmou que o partido esperava que Nelsinho dentro do PTB, tivesse voo mais altos no Estado de Mato Grosso do Sul, mas que a migração do senador deu um fim a essa perspectiva.

Nelsinho rumou ao partido dos irmãos e perguntado se houve traição por parte do senador, Adaltro diz que “a legislação eleitoral permite a saída do senador”. A saída dele e para alguns petebistas soou como surpresa.

“Não se sente traído. A saída é livre, pode migrar de partido a hora que bem entender. Uma vez que a legislação ampara ele, quem sou eu para classificar esse ato como traição”, afirmou Albinele já desejando boa sorte a Nelsinho em seu novo partido.

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