Para Dagoberto, votação da reforma deve ocorrer em 4 ou 6 meses
Durante audiência pública nesta segunda-feira (13), na Assembleia Legislativa, o deputado federal Dagoberto Nogueira (PDT) afirmou que a discussão sobre a proposta da Reforma da Previdência deve durar entre 4 e 6 meses. Conforme Nogueira, no momento, o importante é ganhar tempo para que a população perceba que o direito do trabalhador está em risco. […]
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Durante audiência pública nesta segunda-feira (13), na Assembleia Legislativa, o deputado federal Dagoberto Nogueira (PDT) afirmou que a discussão sobre a proposta da Reforma da Previdência deve durar entre 4 e 6 meses. Conforme Nogueira, no momento, o importante é ganhar tempo para que a população perceba que o direito do trabalhador está em risco.
O deputado afirmou que vários pontos do texto serão discutidos, mas não passarão pelo Congresso. “Tem uma série de coisas, um monte de absurdos que não vão passar, porque afeta principalmente o pequeno trabalhador. Agora vamos montar várias reuniões e grupos de trabalho para ver o que o trabalhador acha e tornar a previdência mais justa”, diz.
Nogueira comparou o momento atual, com a discussão sobre o assunto durante o governo Temer. O deputado ressaltou que na gestão passada as pessoas foram às ruas e, após as manifestações, o texto não foi para o congresso. “A reforma precisa ser feita, mas não do jeito que está”.
Sem base
O deputado federal Vander Loubet (PT) também participou da audiência e afirmou que o Governo Federal não tem base necessária para aprovar a proposta da Reforma da Previdência.
Ainda segundo o deputado, a base do Governo está desorganizada, como prova, de acordo com ele, a gestão atual tem perdido todas as votações nos últimos 15 dias. Loubet destacou as questões do decreto que ferem a lei do desarmamento, o Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) e outros pontos.
“Vem só para prejudicar trabalhadores rurais, as mulheres, quem tem benefícios continuados, professores e servidores de carreiras menos organizadas”.
O ex-ministro da Previdência Social, Carlos Eduardo Gaba, destaca que diferente da proposta da Reforma de Temer, esta não poderá ser modificada. Gaba lembrou que o Chile passou por situação parecida, quando uma grande camada passava por necessidade e uma modificação se fez necessária.
“Lá não conseguiram modificar a reforma para que ficasse de um jeito aceitável”, disse.
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