Obras abandonadas da Capital ‘influenciam nos focos da dengue’, diz Rinaldo
O deputado estadual Professor Rinaldo (PSDB) criticou o fato de algumas obras da Prefeitura de Campo Grande estarem paradas e afirmou que elas contribuem para os focos de dengue na Capital, que se prepara para enfrentar uma epidemia da doença. Rinaldo usou a tribuna da ALMS (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul) durante a […]
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O deputado estadual Professor Rinaldo (PSDB) criticou o fato de algumas obras da Prefeitura de Campo Grande estarem paradas e afirmou que elas contribuem para os focos de dengue na Capital, que se prepara para enfrentar uma epidemia da doença.
Rinaldo usou a tribuna da ALMS (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul) durante a sessão desta terça-feira (26) para reclamar de duas obras em específico, praça no Jardim Noroeste e uma unidade do Projeto Rede Solidária, no Bairro Dom Antônio Barbosa.
“A praça beneficiaria mais de 50 mil pessoas da região. A outra dá opção de aulas no contra turno, segurança aos jovens que não ficariam mais nas ruas e encaminhamento dos pais ao mercado de trabalho. Mas estão lá, abandonadas e podem influenciar nos focos da dengue em vez de estarem atendendo a população. Peço empenho do prefeito Marquinhos Trad [PSD] para dar seguimento a essas obras. Temos que acabar com essa mania do Brasil. Obra tem que ter começo, meio e fim”, destacou Rinaldo.
O parlamentar também cobrou que fossem implementadas mais ações para prevenção da dengue, que atinge todas as cidades do Estado. “A dengue pode levar a óbito e não podemos mais chorar o leite derramado. Temos que trabalhar na prevenção para não pagarmos mais o preço alto da doença. Crianças morrendo. Estamos entre os estados com mais pessoas contaminadas. Isso precisa mudar”.
Na segunda-feira (25) o prefeito da Capital afirmou, durante entrevista coletiva, que a administração já está em contato com o Ministério da Saúde para a elaboração de decreto de estado de emergência em decorrência da dengue.
De acordo com Marquinhos Trad, está agora já são 294 notificações por 100 mil habitantes, número considerado alto. Quando chegar a 300 por 100 mil o Ministério já autoriza que seja decretada a emergência. Em janeiro e fevereiro deste ano, 6 mil pessoas foram notificadas com a doença.
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