A senadora (MDB-MS) voltou a comentar a possibilidade de sair do MDB, após a sessão solene de início do Ano Legislativo, na tarde desta segunda-feira (4). Ela disse que pretende continuar no partido, mas que ele precisa se reinventar.

“Eu disse que não acreditava que um partido que tem democrático no nome iria expulsar um membro que acompanhou a voz das ruas, a soberania popular e agiu com a sua consciência no Senado Federal. Agora, se for assim, não preciso ser expulsa, sou a primeira a sair. Até porque, eu sairei de qualquer forma se o MDB não se reinventar. Eu sempre digo, não saí ainda, mas o atual MDB, infelizmente já saiu de mim.

Simone recebeu, informalmente, o convite de partidos como PSDB, PSL Podemos, PSD e DEM.

A convite do novo presidente do Congresso, Davi Alcolumbre (DEM-AP), Simone integrou a mesa da sessão solene de abertura do Ano Legislativo. Segundo ela, o gesto foi um sinal de reconhecimento e agradecimento à estratégia montada para garantir a eleição dele. A senadora acredita que o novo presidente, senador Davi Alcolumbre, será mais democrático, e que haverá mais harmonia entre os poderes.

Para Simone Tebet, MDB precisa ter ‘juízo'

A senadora Simone Tebet (MDB-MS) disse acreditar que o novo presidente do Senado, Davi Alcolumbre é “um homem de diálogo” e não vai rechaçar o MDB na composição da nova Mesa Diretora e das presidências de comissões, desde que sejam os membros que queiram contribuir com a governabilidade. Ela explicou que as regras do jogo mudaram e que haverá agora uma prevalência do PSDB e do PSD. Para Simone, o partido precisa “ter juízo” para tentar recuperar os espaços perdidos. Ela acredita que é possível trabalhar para recompor a unidade do partido no Senado. “Eu vou advogar essa unidade dentro do partido para o bem do país, do Senado Federal e da governabilidade”, garantiu.

A senadora lembrou que no momento, o MDB precisará recuperar espaços perdidos. “Se não souber negociar e se não tiver capacidade de se reinventar, “buscando os princípios democráticos e de ética”, o partido “corre o risco de virar pó”. Ela ainda lembrou que a presidência da Comissão de Constituição e Justiça não poderá ficar coma “ala derrotada” do partido. (Assessoria)