Não assino e voto contra, diz vereadora sobre aumento de salários em Ribas
Primeira-secretária da Câmara de Vereadores de Ribas do Rio Pardo, a vereadora Fabiana Galvão (Patriotas) disparou contra proposta apresentada pela Mesa Diretora que prevê reajuste de 28% dos próprios salários, no do prefeito e secretários. Ela contou ter ficando sabendo do projeto na terça-feira (08) pela manhã, antes dele entrar na pauta. “Falei pro presidente: […]
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Primeira-secretária da Câmara de Vereadores de Ribas do Rio Pardo, a vereadora Fabiana Galvão (Patriotas) disparou contra proposta apresentada pela Mesa Diretora que prevê reajuste de 28% dos próprios salários, no do prefeito e secretários.
Ela contou ter ficando sabendo do projeto na terça-feira (08) pela manhã, antes dele entrar na pauta. “Falei pro presidente: vou votar contra. Ele falou: pelo jeito, é só você que vai”, detalhou. Segundo a vereadora, seu nome consta no escopo da proposta devido ao cargo de primeira-secretária, mas ela fez questão de não assinar por ser contrária ao reajuste.
“Sou contra, não vou assinar”, enfatizou, explicando que o texto é assinado antes de ser enviado às comissões e deve entrar em votação na sessão da próxima terça-feira (15). Fabiana admite que não assinar o projeto antes da distribuição não é medida efetiva porque ela não tem prerrogativa de barrar a inclusão da proposta na pauta, mesmo como primeira secretária. “Eu posso não assinar e votar contra e é o que eu vou fazer”, disse.
Ela afirma ainda que apesar de se tratar de direito dos vereadores, o reajuste não deveria nem sequer discutido em momento de crise econômica do município. “Estamos com uma taxa de desemprego altíssima em Ribas. Como a gente vai aumentar nosso salário?”, questionou. Ela acredita que dos 11 vereadores da Câmara, somente mais um ou dois a apoiem na oposição ao projeto. “Vamos ser votos vencidos, mas nós estamos fazendo a nossa parte”, finalizou.
Aumento nos salários
A Câmara Municipal de Ribas do Rio Pardo apresentou projeto de lei de número 022/19 para reajustar o salário dos vereadores, prefeito, vice e secretários em 28%. Se for aprovado, os reajustes só serão contabilizados em 2021, quando inicia a nova legislatura municipal. Conforme a proposta da Mesa Diretora, o salário do prefeito, a partir de 2021 será de R$ 19.920,70; do vice-prefeito, R$ 9.960,34; secretários municipais, R$ 7.370,64 e dos vereadores, R$ 7.552,00.
Quem assina o projeto é o presidente da Casa de Leis, Paulo Henrique Pereira da Silva (PL) e o segundo secretário, Lourenço José da Silva (PL). Apesar de seu nome constar na lista devido ao cargo, a segunda secretária fez questão de não assinar o documento.
Conforme a justificativa apresentada para criação da proposta, desde 2012 não o salário destes servidores públicos não tem reajuste. Em 2016, a Câmara tentou aumentar, mas devido a ações populares, o projeto foi arquivado. A Mesa ainda diz que se fosse levado em conta a inflação, o salário do vereador subiria para R$ 8.565,48, mais de 45% de reajuste.
Atualmente, o prefeito Paulo Tucura (DEM), recebe R$ 15.563,05. O vice-prefeito, Luiz Carlos Dutra (PDT), ganha R$ 7.781,52. São onze vereadores e cada um recebe R$ 5.900,00.
São oito secretários municipais, um procurador jurídico e um coordenador de comunicação. Segundo o projeto, todos eles terão direito ao reajuste também. A proposta segue para as comissões, antes de ir ao plenário para votação.
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