STJ nega liberdade a filha de Amorim, há 1 ano em prisão domiciliar
Ana Paula Amorim Dolzan, filha do empresário João Alberto Amorim dos Santos, teve seu pedido de habeas corpus negado pelo ministro do STJ (Superior Tribunal de Justiça), Reynaldo Soares da Fonseca. Ela está, desde março do ano passado, em prisão domiciliar após ser denunciada por lavagem de dinheiro no âmbito da Operação Lama Asfáltica. Em […]
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
Ana Paula Amorim Dolzan, filha do empresário João Alberto Amorim dos Santos, teve seu pedido de habeas corpus negado pelo ministro do STJ (Superior Tribunal de Justiça), Reynaldo Soares da Fonseca. Ela está, desde março do ano passado, em prisão domiciliar após ser denunciada por lavagem de dinheiro no âmbito da Operação Lama Asfáltica.
Em sua decisão, o ministro afirmou que “não verifico manifesta ilegalidade apta a justificar o deferimento da medida de urgência”. “Não obstante os argumentos apresentados, mostra-se imprescindível um exame mais aprofundado dos elementos de convicção carreados aos autos, para se aferir a sustentada ilegalidade. Ante o exposto, indefiro a liminar”, completou.
Ana Paula foi presa preventivamente em abril de 2016, em fases da Operação Lama Asfáltica, desencadeada pelo MPF-MS (Ministério Público Federal de Mato Grosso do Sul). Ela chegou a ser beneficiada por extensão de liminar concedida pelo STF (Supremo Tribunal Federal) em habeas corpus impetrado por um corréu. No julgamento de mérito, a liminar foi cassada, e a paciente retornou à prisão domiciliar em março de 2018.
No mesmo mês, o TRF-3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região) revogou a prisão preventiva dos investigados na operação, em razão do decurso do tempo, mas o STF entendeu que essa decisão afrontava a sua autoridade, portanto ela não chegou a ser solta.
Na decisão, proferida no dia 26 de março, o ministro também solicitou informações ao TRF3 e ao juízo de primeiro grau, e remeteu o processo ao MPF para parecer. Na sequência, o caso será levado à Quinta Turma para julgamento de mérito.
De acordo com a denúncia do Ministério Público, a investigação da Operação Lama Asfáltica visou a atuação de um grupo que teria superfaturado obras públicas, mediante corrupção de servidores e fraudes a licitações.
Ainda segundo o MPF-MS, haveria uma ampla articulação no governo de Mato Grosso do Sul para o favorecimento da empresa Proteco, que tinha como um dos donos João Amorim, contando, inclusive, com a possível participação do secretário estadual de Obras e Transporte à época, Edson Giroto.
A investigação apontou que o proprietário da empresa usava familiares e pessoas próximas para manter um conglomerado de outras firmas ligadas a ele, no intuito de ocultar e dissimular a origem e a movimentação dos valores provenientes dos crimes, motivo pelo qual a filha está presa.
Notícias mais lidas agora
- Chuva chega forte e alaga ruas da região norte de Campo Grande
- Há 13 anos, casa no bairro Santo Antônio é decorada por Elizabeth com enfeites únicos de Natal
- Pais são presos após bebê de 2 meses ser queimado com cigarro e agredido em MS
- VÍDEO: Moradores denunciam mulher por racismo e homofobia em condomínio: ‘viadinho’
Últimas Notícias
Ex-BBB Diego Grossi perde casa por vício em jogos de aposta: “Não tem cura”
Após fim do casamento, ex-BBB Diego Grossi revela que perdeu a casa em que vivia devido ao vício em jogos de aposta; entenda o que aconteceu
Previsão indica chuvas e ventos em MS nesta sexta-feira
Monitoramento informa chance de chuva acompanhada com queda de granizo
Depois de ingerir ‘kit de vodca com energético’ e empinar moto, rapaz cai e acaba preso
Acusado estava embriagado e utilizou uma faca
[ BASTIDORES ] Gripe quase impediu leitura de ‘lista centenária’
Férias estão entre os assuntos quentes dos parlamentares
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.