Candidato do bloco G9 para presidir a (Comissão de Constituição, Justiça e Redação), uma das mais importantes da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul por receber todos os projetos de lei que vão tramitar na Casa, o Lídio Lopes (Patriota) disse nesta quarta-feira (6) acreditar ter o seu caminho para o posto ‘mais pavimentado’ e, ainda, contar com apoio do governo estadual para assumir o posto.

Desde a legislatura passada, o parlamentar tenta presidir a Comissão. “É a principal e muito provavelmente o governo rem interesse em participar na escolha do presidente. Hoje eu sou um deputado de base, trabalhei para a eleição do governador. Acho que o meu caminho está um pouco mais pavimentado”, declarou.

Após a indicação do bloco para as comissões, o líder, deputado Márcio Fernandes (MDB) disse que uma das intenções dos parlamentares é tratar dos assuntos da Casa ‘diretamente com o (Sérgio) De Paula’, nomeado Secretário Especial de Articulação Política.

Bancada que tem o poder de definir as votações em caso de empate, o PSDB não deve disputar a briga pela presidência. O indicado do bloco para a CCJR é o deputado Marçal Filho, que afirmou pensar apenas em exercer o seu mandato.

“Eu havia comentado que nem participar das comissões eu queria. Não vou disputar a presidência e o governo não veio me pedir para votar em alguém até o momento. É um deles pedir, mas isso não significa que, mesmo sendo do partido do governador, eu seja pautado pelo governo para votar”, afirmou.

Para o parlamentar, todos os indicados [do G9, o deputado Lídio Lopes e do G10, os deputados João Henrique (PR) e (PP)] têm formação jurídica. “Então eu acredito que todos têm condições de presidir. Espero que eu seja o voto de minerva, como fui nas prévias do PSDB”, riu, ao lembrar-se da indicação do deputado Paulo Correa para disputar a presidência da Casa.