MEC aguardará Justiça para decidir se UFGD terá nova eleição para reitor, diz deputada 

Presente em reunião com o Ministro da Educação Abraham Weintrab, em Brasília (DF) nesta quarta-feira (6), a deputada federal Rose Modesto (PSDB) informou que o MEC (Ministério da Educação) irá aguardar desfecho judicial para decidir sobre a reitoria da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados). “Era bom que se decidisse isso na esfera administrativa, não […]

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Presente em reunião com o Ministro da Educação Abraham Weintrab, em Brasília (DF) nesta quarta-feira (6), a deputada federal Rose Modesto (PSDB) informou que o MEC (Ministério da Educação) irá aguardar desfecho judicial para decidir sobre a reitoria da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados).

“Era bom que se decidisse isso na esfera administrativa, não que se esperasse a esfera jurídica. Mas a posição do ministro é que infelizmente ele vai aguardar essa decisão jurídica pra depois decidir se terá nova eleição ou se vai nomear um dos três que foram eleitos no processo [de lista tríplice]”, afirmou a parlamentar, que disse ter participado da reunião com o intuito de tratar da nomeação definitiva da reitoria. 

O comando da universidade tem sido motivo de impasse. Desde junho deste ano, a pedagoga Mirlene Ferreira Macedo Damásio atua como reitora temporária da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados), após ser designada pelo MEC

“Teve eleição, tem a lista tríplice, mas eles não nomeiam porque acabou virando uma questão judicial. E nós fomos lá pra tentar resolver a situação, porque tem uma intervenção dentro da universidade o que não é muito bacana, não é uma coisa boa”, afirmou Rose Modesto, sobre a situação.

Impasse

Em março deste ano, a universidade elegeu os professores Etienne Biasotto para o cargo e reitor e Claudia Lima, vice. Dois meses depois, a Justiça aceitou pedido do MPF (Ministério Público Federal) para a suspensão da lista tríplice para os cargos de reitor e vice-reitor da universidade, enviada ao MEC. O Ministério Público apontou que a conduta dos professores foi antiética na eleição, ao incluir nomes que não expressavam a vontade e a escolha da comunidade acadêmica.

Depois disso, o juiz federal Moises Costa Rodrigues da Silva, da 1ª Vara Federal de Dourados, reformou decisão e liberou a escolha do novo diretor da UFGD por meio de lista tríplice. Na sentença, afirmou que decidiu fazer ‘juízo de retratação’ por uma série de fatores, dentre eles de que a universidade elaborava a lista tríplice por meio de escolha da comunidade escolar há tempos. “Agiu desta maneira sempre, uma prática que nunca fora questionada, muito menos invalidada”, disse.

A reportagem do Jornal Midiamax tentou contato com a reitoria da UFGD para comentar o andamento do caso e o posicionamento da reitoria interina, mas não obteve retorno até a publicação desta matéria.

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