O prefeito de Campo Grande (PSD), o secretário de Finanças Neto e o secretário da Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos) Rudi Fioresi vão a Brasília nesta quinta-feira (28) para tentar recursos da União para a Capital. O anúncio foi feito por Pedrossian Neto nesta quarta-feira (27) na prestação de contas do último quadrimestre de 2018 realizada na Câmara.

A ideia da agenda é tentar destravar um empréstimo do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento) para a Campo Grande. O valor total solicitado era de R$ 125 milhões, mas apenas R$ 25 milhões teriam sido liberados.

“Com esse valor conseguimos asfaltar o Bairro Rita Vieira. Mas a gente acredita que dá para conseguir mais do total, ao menos uma quantia intermediária”. Outra agenda possível é um encontro com o Ministro do Desenvolvimento Regional para conseguir mais investimentos para a cidade.

Reestruturação da drenagem

Questionado pelos vereadores nesta quarta-feira (27) durante a prestação de contas na Câmara Municipal de Campo Grande sobre quais as medidas tomadas pela administração para evitar as enchentes após a chuva desta terça-feira (26), o secretário de Finanças Pedro Pedrossian Neto afirmou que apenas um ‘investimento vultuoso’ resolveria a questão.

“A Prefeitura pediu 80 milhões de dólares para o CAF [Corporación Andina de Fomento – Banco de Desenvolvimento da América Latina], que foi negado. Eles alegaram que a Prefeitura não teria capacidade de financiamento por conta do endividamento. Então a nossa esperança é conseguir agora recursos da União e continuar tentando esse empréstimo”, disse. A alternativa foi apresentada pela administração, conforme disse o prefeito Marquinhos Trad ao Jornal Midiamax nesta terça-feira, mas negada por conta de endividamento de outras gestões.

O secretário afirma que a Prefeitura também conta com a bancada federal para conseguir os investimentos e estuda alternativas.  “A Águas Guariroba já se comprometeu em recapear 60 quilômetros e asfalto por causa dos danos causados quando é implantada a rede de esgoto. As estão acontecendo, só não na velocidade que nós gostaríamos”, disse.