Justiça cassa mandato de vereadora denunciada por pedir R$ 80 mil em propina
A Justiça condenou a vereadora de Água Clara, a 193 km de Campo Grande, Márcia Queiróz Vida e sua auxiliar Inês Oliveira da Silva, por corrupção passiva e tráfico de influência. As duas foram alvos da Operação Voto de Minerva, que apurava os crimes pelos quais responderam em denúncia do MPE (Ministério Público Estadual). A […]
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A Justiça condenou a vereadora de Água Clara, a 193 km de Campo Grande, Márcia Queiróz Vida e sua auxiliar Inês Oliveira da Silva, por corrupção passiva e tráfico de influência.
As duas foram alvos da Operação Voto de Minerva, que apurava os crimes pelos quais responderam em denúncia do MPE (Ministério Público Estadual). A vereadora foi condenada a pena de 5 anos e 7 de meses de reclusão e pagamento de 22 dias-multa, além da perda do mandato.
A funcionária foi condenada a 4 anos de reclusão e pagamento de 20 dias-multa. Contudo, a pena foi convertida em pagamento de multa no valor de um salário mínimo, prestação de serviços à comunidade pelo mesmo período da condenação.
Segundo o MP, em dezembro de 2017, a vereadora Márcia Queiroz se aproximou da colega da Câmara Municipal de Água Clara Gerolina da Silva Alves e perguntou a ela o horário que estaria na escola em que trabalha, porque uma pessoa a procuraria.
No dia seguinte, Inês foi ao local e disse que estava lá a pedido de Márcia. As duas cobraram propina de R$ 80 mil de Gerolina, que enfrentava processo de cassação na Casa de Leis, para que Márcia votasse contra.
Ainda de acordo com o Ministério Público, a intenção era influenciar outros dois parlamentares da Câmara para manter o mandato da vereadora alvo de cassação. Na ocasião, Márcia já tinha sido afastada do cargo e presa durante a Vota de Minerva, deflagrada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado).
Na defesa anexada ao processo, Márcia afirma que a vereadora Gerolina “de forma totalmente ardilosa e preparada” articulou a denúncia que resultou na investigação. A auxiliar disse, em sua defesa, que não foi apontado sua conduta que tenha sido capaz de “lhe imputar o ato ímprobo”.
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