Fábio Trad critica propostas do presidente para o trânsito e revela voto contra

O deputado federal Fábio Trad (PSD-MS) é mais um parlamentar a se posicionar sobre alterações de normas de trânsito propostas pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL). Ao Midiamax, ele revelou que vota contra o projeto apresentado. Além dele, o tucano Beto Pereira (PSDB) também fez críticas às mudanças. “Não me parece oportuna [proposta apresentada pelo presidente] […]

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Deputado federal Fábio Trad. (Divulgação
Deputado federal Fábio Trad. (Divulgação

O deputado federal Fábio Trad (PSD-MS) é mais um parlamentar a se posicionar sobre alterações de normas de trânsito propostas pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL). Ao Midiamax, ele revelou que vota contra o projeto apresentado. Além dele, o tucano Beto Pereira (PSDB) também fez críticas às mudanças.

“Não me parece oportuna [proposta apresentada pelo presidente] e, no mérito, entendo que não contribui para o enfrentamento da epidemia de acidentes de trânsito no país”, argumenta Trad, eleito em 2018 com 89.385 votos.

Para o legislador, as medidas propostas, entre elas o aumento do limite de 20 para 40 pontos de infração na CNH (Carteira Nacional de Habilitação), são na verdade um estímulo às infrações no trânsito brasileiro.

“Há comprovação realizada por pesquisa idônea de que no trânsito, as regras restritivas e proibitivas são eficazes e potencialmente persuasivas para a contenção de comportamentos transgressores. Por isso, a proposta não me parece acertada”, destaca Fábio Trad, um dos oito deputados sul-mato-grossenses em Brasília (DF).

‘Fora de hora’

Em meio às discussões pela Reforma da Previdência, Bolsonaro apresentou na Câmara Federal a proposta relativa ao trânsito, que inclui também o fim da obrigatoriedade no uso das cadeirinhas de segurança para crianças a partir de sete anos e meio, além de transformar a multa para quem infringir a regra por apenas advertência.

Se Trad tratou a questão como inoportuna, Beto Pereira afirma que, no momento, o projeto é “extemporâneo” e também criticou o conteúdo do mesmo. “São diversos pontos, alguns inadmissíveis, como a sanção reduzida a motociclistas e o fim da exigência da cadeirinha para crianças”, comenta.

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