Ex-presidente de Câmara suspeito de extorquir até colegas vereadores é alvo do Gaeco

O vereador e ex-presidente da Câmara de Brasilândia Paulo Sérgio de Abreu (PEN) e seu sobrinho Elielyton Abreu Martins Cordeiro foram alvos de medidas cautelares em operação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) e da Promotoria de Justiça do município a 399 quilômetros de Campo Grande, na manhã desta segunda-feira […]

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Agentes do Gaeco na Câmara de Vereadores de Brasilândia. (Foto: Divulgação/MP-MS)
Agentes do Gaeco na Câmara de Vereadores de Brasilândia. (Foto: Divulgação/MP-MS)
Ex-presidente de Câmara suspeito de extorquir até colegas vereadores é alvo do Gaeco
Agentes do Gaeco na Câmara de Vereadores de Brasilândia. (Foto: Divulgação/MP-MS)

O vereador e ex-presidente da Câmara de Brasilândia Paulo Sérgio de Abreu (PEN) e seu sobrinho Elielyton Abreu Martins Cordeiro foram alvos de medidas cautelares em operação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) e da Promotoria de Justiça do município a 399 quilômetros de Campo Grande, na manhã desta segunda-feira (11).

Além das medidas cautelares, foram cumpridos três mandados de busca e apreensão na “Operação Hacker de Papel”, segundo a assessoria do Ministério Público de Mato Grosso do Sul. Sérgio Abreu está em seu segundo mandato consecutivo na Câmara de Vereadores de Brasilândia, sendo eleito pela primeira vez em 2012.

A investigação, conduzida pela Promotoria de Justiça de Brasilândia, com o apoio do Gaeco, apura os crimes de integrar organização criminosa, extorsão, estelionato e lavagem de capitais, contra diversas vítimas, inclusive outros vereadores do mesmo município.

Participam da operação quatro promotores de Justiça e 15 policiais militares. Os mandados foram expedidos pelo Juízo da Comarca de Brasilândia.

A operação contou com o apoio do Gaeco de Londrina e da Promotoria de Justiça de Cornélio Procópio, cidade onde reside um dos investigados. A Delegacia de Polícia Civil de Brasilândia também auxiliou durante as diligências.

O nome da operação “Hacker de Papel” faz alusão à criação de páginas falsas em redes sociais (facebook), perfis denominados “BRAS NEY”, “BRAZ NEY” e outros nomes similares, por meio das quais os investigados realizavam a extorsão das vítimas, campanhas estelionatárias, diversas difamações a agentes públicos, políticos locais de Brasilândia e de Santa Rita do Pardo.

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Veículos do Gaeco na Câmara de Vereadores de Brasilândia. (Foto: Divulgação/MP-MS)

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