Em MS, seis prefeitos trocam MDB pelo DEM
Seis prefeitos do MDB trocaram de legenda em 2019. Optaram por deixar o partido comandado em Mato Grosso do Sul pelo ex-governador André Puccinelli, e mudaram para a sigla do vice-governador e presidente regional do Democratas, Murilo Zauith. O partido elegeu 23 prefeitos em 2012 e viu a quantidade diminuir para 17 em 2016. Três […]
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Seis prefeitos do MDB trocaram de legenda em 2019. Optaram por deixar o partido comandado em Mato Grosso do Sul pelo ex-governador André Puccinelli, e mudaram para a sigla do vice-governador e presidente regional do Democratas, Murilo Zauith.
O partido elegeu 23 prefeitos em 2012 e viu a quantidade diminuir para 17 em 2016. Três anos depois, restam onze chefes de Executivos municipais filiados a sigla. Para o DEM, migraram este ano os prefeitos das cidades de: Antônio João, Batayporã, Deodápolis, Paraíso das Águas, Ribas do Rio Pardo e Sonora.
De acordo com o presidente municipal do MDB em Campo Grande, Ulisses Rocha, alguns prefeitos conversaram com o partido antes de deixarem a legenda. “Eles acham que o DEM com dois ministros pode ajudá-los com recursos para seus municípios”.
Rocha disse também ter tido pressão dos dirigentes do DEM para os prefeitos migrarem para a sigla. “Ficam constrangido em não ir. Mas isso é do jogo. O MDB ocupava o Governo do Estado, os prefeitos queriam vir para o MDB ficar perto do governador, é jogo de poder ocupando espaço”.
Ainda segundo o presidente municipal, o partido tem pretensão de disputar o governo em 2022. “Muitos [prefeitos] falam em voltar quando isso acontecer. Quem se elege não tem compromisso de fidelidade partidária, eles mesmo dizem que a pressão é por recurso”.
Durante a convenção de Campo Grande da legenda, realizada no sábado (28), André Puccinelli no discurso, afirmou que “político que coage, além de mesquinho, está cometendo crime, se ele não julga que está cometendo crime, as sanções virão com o tempo”.
Puccinelli comparou os filiados ao MDB com uma fênix. “Estamos aqui tal qual fênix. Eu estarei sem cargo, mas com função, auxiliando os companheiros e companheiras do partido”.
O ex-governador afirmou estar convidando políticos para filiação, mas antes de apertarem as mãos, ele tem entregue o estatuto do partido. “Eu tomei a peito de eu próprio convidar pessoas, mostrando o estatuto do partido, para que a pessoa conheça, para se sentir na obrigação moral, ética e partidária de vestir a camisa e permanecer com ela por mais surrada que ela possa estar”.
O presidente do MDB no Estado disse também que “camarada que não veste a camisa não serve para o partido” e na próxima eleição, pretende eleger 25 prefeitos. “Dos seis que deixaram, três conversaram comigo, mas não falaram nada de concreto. Sobre a ida para o DEM, é função do partido, todos eles [legendas], vão fazer isso [convite]”.
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