Em entrevista, Simone reclama de interferência de Lorenzoni na eleição do Senado
A senadora sul-mato-grossense Simone Tebet (MDB), que se lançou oficialmente candidata a presidente do Senado na segunda-feira (21), reclamou de interferência do ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni na eleição da Casa de Leis. Em entrevista à Folha de São Paulo, a parlamentar afirmou que o partido do ministro, o DEM, estaria interessado em uma […]
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A senadora sul-mato-grossense Simone Tebet (MDB), que se lançou oficialmente candidata a presidente do Senado na segunda-feira (21), reclamou de interferência do ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni na eleição da Casa de Leis. Em entrevista à Folha de São Paulo, a parlamentar afirmou que o partido do ministro, o DEM, estaria interessado em uma candidatura “enfraquecida” do MDB.
De acordo com Simone, o DEM teria preferência por uma disputa com o senador Renan Calheiros (MDB-AL) por considera-lo “frágil” em virtude dos 18 inquéritos pelo qual o parlamentar enfrenta no STF (Supremo Tribunal Federal) – sendo que nove foram arquivados.
O partido do ministro colocou o nome do senador Davi Alcolumbre (DEM-AP) para a disputa. “Por parte do DEM, já tive uma conversa, uma sinalização de que interessaria até para o DEM uma candidatura do Renan contra eles porque, mesmo com voto fechado [secreto], eles acham que poderiam ganhar do MDB. Isso é algo que está circulando dentro do Senado. A princípio, acho que eles estão equivocados”, disse Simone à Folha.
O MDB possui a maior bancada do Senado, com 12 parlamentares eleitos. Já o DEM possui sete cadeiras e é a terceira maior bancada eleita para a Casa.
Para Simone, essa interferência no partido teria o dedo de Lorenzoni. “Não tem como não ter. O que circula na Casa muito fortemente é que o DEM tem uma preferência por uma candidatura do MDB frágil porque o DEM quer a presidência do Senado. É o DEM, não o governo. Porque o governo quer a governabilidade”, declarou à reportagem. Mesmo assim a senadora não deixou de alfinetar o governo federal, lembrando que seu partido tem a maior bancada da Casa e que seria importante tê-lo como aliado na votação de projetos. “Não se vota uma reforma da Previdência sem ter a maior bancada apoiando”.
À Folha, a senadora de Mato Grosso do Sul afirmou que não é a candidata do governo, mas que não negaria caso recebesse apoio. Porém, frisou que só apoiará ações do governo as quais achar que será bom para o país.
“Meu problema não é com o governo. Estou dando o benefício da dúvida. Por enquanto é um movimento da bancada do DEM, que já tem três ministérios, disputa a presidência da Câmara e quer a presidência do Senado. Este é um momento em que você tem que ter a balança fiel da tripartição dos poderes”, disse.
O candidato do governo seria o Major Olímpio (PSL-SP), porém, ainda conforma a reportagem, ele deve recuar da candidatura.
A senadora ainda afirmou que pretende conversar com Renan Calheiros, mas, em caso de o partido optar por ele, não descartou a possibilidade de lançar uma candidatura independente da bancada. O MDB bate o martelo sobre o nome que disputará a presidência na próxima terça-feira (29).
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