Remanescentes do concurso da Agepen lotam plenário da Assembleia

No calvário da nomeação, remanescentes do último concurso para cargo de agente penitenciário lotam o plenário da ALMS (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul), na sessão desta terça-feira (19). Eles querem que deputados sejam a ‘ponte’ entre os candidatos e o Governo Estadual. Apesar do Executivo ter prorrogado, em fevereiro, o prazo de validade […]

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No calvário da nomeação, remanescentes do último concurso para cargo de agente penitenciário lotam o plenário da ALMS (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul), na sessão desta terça-feira (19). Eles querem que deputados sejam a ‘ponte’ entre os candidatos e o Governo Estadual.

Apesar do Executivo ter prorrogado, em fevereiro, o prazo de validade do certame por mais 2 anos, grupo de cerca de 500 candidatos ainda aguarda publicação da nota, classificação e a tão sonhada nomeação em Diário Oficial.

Presidente do Sinsap (Sindicato de Agentes Penitenciários), André Garcia Santiago lembra que o déficit de pessoal nas carceragens estaduais pode elevar a sensação de insegurança e até mesmo por em risco a vida dos servidores da segurança pública.

Ele lembra que existiam cerca de 13,4 mil detentos em Mato Grosso do Sul, em 2015, mas em quatro anos, outros 4,7 mil foram inseridos no sistema carcerário, apesar do número de agentes pouco ter sido incrementado pelo Governo do Estado.

“Em quatro anos, o número de encarcerados subiu para 18,1 mil e, em compensação, o número de agentes passou de 1,2 mil para 1,6 mil”, alerta. Enquanto o Conselho Nacional de Segurança Pública recomenda um agente a cada 5 detentos, afirma, um agente estadual chega a cuidar sozinho de 66 detentos.

E a situação pode ser ainda mais grave. Conforme o sindicalista, agentes plantonistas, por vezes, são responsáveis pela vigia de até 900 detentos, no pavilhão de Segurança Máxima de Campo Grande, por isso clamam pela convocação dos remanescentes.

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