Do lado de fora da reunião, dirigentes contestam dados de crise em MS

Ainda sem autorização para participar de reunião com o secretário de Governo e Gestão Estratégica Eduardo Riedel, na Governadoria, representantes de cinco categorias do funcionalismo estadual que integram o Fórum de Servidores questionam o discurso de crise financeira usado pelo Governo do Estado como argumento para não conceder reajuste. Eles chegaram há pouco no local e […]

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Dirigentes esperam do lado de fora da reunião. Foto. Dayane Albuquerque
Dirigentes esperam do lado de fora da reunião. Foto. Dayane Albuquerque

Ainda sem autorização para participar de reunião com o secretário de Governo e Gestão Estratégica Eduardo Riedel, na Governadoria, representantes de cinco categorias do funcionalismo estadual que integram o Fórum de Servidores questionam o discurso de crise financeira usado pelo Governo do Estado como argumento para não conceder reajuste.

Eles chegaram há pouco no local e aguardam dentro do prédio, mas ainda não tiveram atendido pedido para entrar na reunião onde Riedel irá abrir as finanças do Executivo à comissão de deputados que discute abono e reajuste.

Integrante do fórum que representa cerca de 40 mil funcionários públicos estaduais e presidente do Sintss (Sindicato dos Trabalhadores em Seguridade Social no MS), Ricardo Bueno afirma que se o Governo comprovasse por números que não poderia fazer o reajuste, a categoria estaria disposta procurar uma alternativa, como escalonamento, para a negociação salarial.

Mas, segundo ele uma das reclamações é que os dirigentes não são atendidos diretamente pelo governador Reinaldo Azambuja (PSDB) ou pelo secretário Riedel, mas somente por interlocutores. Outro problema apontado por Bueno são as nomeações de comissionados publicadas em Diário Oficial.

“Falam em crise, mas não estamos vendo crise porque todo dia a gente vê publicação de novos cargos comissionados. Se não pode aumentar despesa nenhuma, como pode aumentar esses cargos?”, questiona. Por conta disso, o dirigente afirmou que fica difícil repassar o discurso de crise à categoria.

Anúncios de greve 

Conforme Bueno, várias categorias estão se mobilizando para entrar em greve caso não avancem as negociações salariais. A Polícia Civil informou que fará paralisação no dia 31 deste mês e a Fetems  (Federação dos Trabalhadores em Educação do Mato Grosso do Sul) que vai paralisar os administrativos da educação na próxima segunda-feira (20), ambos caso o Governo confirme o reajuste zero e a não incorporação do abono.

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