Dinheiro apreendido pela PF durante operação em MS pode chegar a R$ 4 milhões

Durante a Operação Atalhos em Mato Grosso do Sul, a Polícia Federal estima ter apreendido entre R$ 3 a R$ 4 milhões que estavam em malas, na manhã desta terça-feira (28). Um dos alvos da operação, é a ex-prefeita Márcia Moura (MDB), de Três Lagoas, distante 338 km de Campo Grande, e o ex-secretário de […]

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Polícia Federal estima ter apreendido entre R$ 3 milhões e R$ 4 milhões. (Foto: Divulgação)
Polícia Federal estima ter apreendido entre R$ 3 milhões e R$ 4 milhões. (Foto: Divulgação)

Durante a Operação Atalhos em Mato Grosso do Sul, a Polícia Federal estima ter apreendido entre R$ 3 a R$ 4 milhões que estavam em malas, na manhã desta terça-feira (28). Um dos alvos da operação, é a ex-prefeita Márcia Moura (MDB), de Três Lagoas, distante 338 km de Campo Grande, e o ex-secretário de Educação, Mário Grespan, da gestão de Márcia.

A operação foi desencadeada em Campo Grande, Naviraí, Três Lagoas e nas cidades paulistas, Luís Antônio e Americana. Viaturas da PF estiveram na prefeitura de Três Lagoas, na casa de Márcia e do ex-secretário.

Grespan foi levado para a delegacia para prestar esclarecimentos, de acordo com o site Rádio Caçula. São cumpridos ao todo 21 mandados de busca e apreensão.

Durante as investigações foram descobertas ilegalidades em três procedimentos licitatórios em relação ao transporte escolar, com recursos federais vindos do PNATE (Programa Nacional de Transporte Escolar).

Agentes públicos e empresários foram identificados como participantes do direcionamento dos certames para que fossem vencidos por empresas pré-estabelecidas, sendo objeto da investigação a identificação de cada responsável pelas atividades delitivas.

Os procedimentos licitatórios e os contratos de prestação de serviços fraudados são dos anos de 2015 a 2017. As licitações e contratos públicos sob investigação são de cerca de R$ 12 milhões, sendo que até o momento já foi identificado preço acima de aproximadamente R$ 1,6 milhão dos direcionamentos.

Operação

A operação recebeu o nome de Atalhos, em alusão a um caminho mais curto, porém igualmente ilegal, entre o objeto da licitação, a prestação de serviços de transporte escolar e as fraudes praticadas pelos investigados para burlar os processos e superfaturar os contratos com a Prefeitura.

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