Deveria haver mais sensibilidade política, diz Fábio Trad sobre corte na educação

Para o deputado federal Fábio Trad (PSD) deveria havia mais “sensibilidade política” para que os cortes na educação, anunciados pelo Governo Federal, fossem evitados. Nesta quarta-feira (15) o ministro da Educação, Abraham Weintraub, participa de conversa no Plenário com os parlamentares. Em entrevista ao Jornal Midiamax, o deputado afirmou que percebe que o comandante da […]

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Deputado federal Fábio Trad. (Divulgação
Deputado federal Fábio Trad. (Divulgação

Para o deputado federal Fábio Trad (PSD) deveria havia mais “sensibilidade política” para que os cortes na educação, anunciados pelo Governo Federal, fossem evitados. Nesta quarta-feira (15) o ministro da Educação, Abraham Weintraub, participa de conversa no Plenário com os parlamentares.

Em entrevista ao Jornal Midiamax, o deputado afirmou que percebe que o comandante da pasta tem uma formação técnica no mercado de capitais, mas que esses contingenciamentos poderiam ser evitados.

“Creio que deveria haver mais sensibilidade política para evitar que a educação fosse objeto de contingenciamento. Erro político de cálculo porque o pior inimigo para um governo é a juventude”, declarou o parlamentar.

Na visão de Trad, os cortes na educação deveriam ser revistos pelo Governo Federal. “Compensando em outros órgãos menos estratégicos e essenciais do Executivo”, avalia.

Convocação

O ministro foi convocado pelos deputados para explicar os cortes nas verbas de universidades e institutos federais. No dia 30 de abril, Weintraub anunciou que a UnB (Universidade de Brasília), a UFBA (Universidade Federal da Bahia) e a UFF (Universidade Federal Fluminense) teriam os repasses bloqueados em 30% por promoverem “balbúrdia”.

No mesmo dia, o bloqueio acabou estendido para todas as universidades e institutos federais. O Colégio Pedro II, financiado pela União, também foi afetado. A oposição reagiu com um movimento para obstruir as votações em Plenário.

Dados do governo contabilizam o bloqueio de R$ 1,7 bilhão do orçamento de todas as universidades, o que representa 24,84% dos gastos discricionários e 3,43% do orçamento total das federais.

O corte, segundo o governo, foi aplicado sobre gastos como água, luz, terceirizados, obras, equipamentos e realização de pesquisas. Despesas obrigatórias, como assistência estudantil e pagamento de salários e aposentadorias, não foram afetadas.

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