Correligionários temem que Bernal filie no partido apenas pessoas de seu interesse

Correligionários do Partido Progressista (PP) temem que o ex-prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal, coloque no partido apenas pessoas do seu interesse. Os deputados e vereadores filiados ao partido, têm reclamado do presidente estadual Bernal e estão preocupados com o “abandono” da legenda. As reclamações dos políticos começaram no início do ano, pois em 2020, […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar
Projeto de lei foi apresentado por Evander Vendramini (PP) e aprovado pela Casa de Leis
Projeto de lei foi apresentado por Evander Vendramini (PP) e aprovado pela Casa de Leis

Correligionários do Partido Progressista (PP) temem que o ex-prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal, coloque no partido apenas pessoas do seu interesse.

Os deputados e vereadores filiados ao partido, têm reclamado do presidente estadual Bernal e estão preocupados com o “abandono” da legenda. As reclamações dos políticos começaram no início do ano, pois em 2020, tem eleições municipais e a sigla não está estruturada.

De acordo com Vendramini, apenas os diretórios de Corumbá e São Gabriel do Oeste estão estruturados e os outros 77 no Estado, estão esquecidos. “A regularização dos diretórios fica a critério do Bernal. O temor é que com essa irregularidade de 77 diretórios, o Bernal coloque só pessoas dele. Você coloca só  que tem te interessa e tira a chance de igualdade”.

O parlamentar não revela se vai encabeçar a chapa para tentar a presidência estadual. “O que importa é o partido estar pronto para as eleições e estruturado nos municípios”.

Vendramini revelou ter pedido ao secretário geral do PP, Aldo Rosa, para acompanhar a organização da direção estadual.

VIROU CASO DE POLÍCIA

Uma mensagem de WhatsApp levou o vereador Valdir Gomes (PP) à delegacia para registrar boletim de ocorrência contra Bernal.

Valdir já tinha anunciado que deixaria o partido no período da janela partidária, alegando que a sigla está abandonada. No dia 12 de maio, Gomes procurou a Polícia Civil dizendo ter sofrido pressão e até ameaças para deixar o partido. Ele relatou que foi vítima de homofobia praticada pelo dirigente.

O ex-prefeito de Campo Grande negou as acusações.

Conteúdos relacionados

prefeito urt eleições